Sem comprovação, zinco e vitamina D devem ter impostos zerados por governo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu, por meio de uma postagem no Facebook, zerar os impostos de vitamina D e zinco como parte das medidas para o combate ao novo coronavírus do Brasil.
Porém, ainda não há comprovação científica de que os dois componentes são efetivos na prevenção ou recuperação de pacientes com covid-19. O governo já havia anunciado anteriormente que deixaria de tributar a hidroxicloroquina e azitromicina, medicamentos que também passam por testes para avaliação da eficácia contra o coronavírus.
"Medicamentos (entre outros) que tiveram todos seus impostos zerados pelo Governo Federal: Hidroxicloroquina e Azitromicina. Outros que serão "zerados" nos próximos dias: Zinco e vitamina "D". Todos usados no tratamento de pacientes portadores da covid-19", escreveu Bolsonaro.
No site oficial, o Ministério da Saúde trata a imagem de um medicamento que contém a presença de zinco, combinado como vitamina C, como fake news.
O texto no site diz que, "até o momento, não há nenhum medicamento específico ou vacina que possa prevenir a infecção pelo novo coronavírus".
Ainda não há um remédio que cure a covid-19. A recomendação de especialistas, avalizada pelo Ministério da Saúde e por grande parte dos estados brasileiros, é aderir ao isolamento social como forma mais efetiva de evitar a disseminação do vírus.
Contato com o primeiro-ministro da Índia
Jair Bolsonaro conversou hoje com primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e pediu o desbloqueio da exportação de insumos farmacêuticos para a produção da hidroxicloroquina, medicamento testado no combate ao novo coronavírus. Ainda não há comprovação de sua eficácia.
A Índia é produtora de insumos para medicamentos e havia paralisado a exportação. O governo brasileiro fez um apelo ao país para a liberação de ao menos 31,6 toneladas de ingredientes usados na fabricação de remédios pela indústria farmacêutica no Brasil.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.