Ministro diz que uso de leitos privados pelo SUS não pode ser por imposição
O ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou na tarde de hoje que, caso o SUS (Sistema Único de Saúde) entre em colapso, o uso de leitos privados pela iniciativa pública deve negociado, e não fruto de uma iniciativa imposta.
Durante a entrevista coletiva diária no Palácio do Planalto sobre ações no combate ao coronavírus, Teich disse que ainda não pode fornecer um posicionamento sobre a possibilidade de estatização de leitos privados, mas adiantou que, em sua opinião, o governo federal deve adotar uma postura de negociação.
"A gente tem que ser eficiente o bastante para fazer o SUS ser capaz de enfrentar. Caso alcance o limite, tem que sentar com a saúde privada e sentar com a saúde suplementar, conversar e ver uma forma de trazer a saúde suplementar para fazer parte dessa solução de uma forma como cooperação e não como uma tomada", declarou.
A fala do ministro entra em conflito com o que havia sido dito pelo seu antecessor no cargo, Luiz Henrique Mandetta. No início de abril, o então titular da pasta havia declarado: "Se (o SUS) precisar (de leitos privados), vai usar."
"Temos que entender aqui que não estamos discutindo fila do SUS, estamos discutindo incorporar os hospitais", disse Teich nesta tarde.
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