Brasil registra 199.768 profissionais de saúde com suspeita de coronavírus
O Ministério da Saúde divulgou hoje que há, no Brasil, 199.768 profissionais de saúde com suspeita de contágio pelo novo coronavírus. A maioria dos casos suspeitos (68.250 dos registros, ou 34,2% do total) é de auxiliares ou técnicos de enfermagem.
Do total dos casos sob suspeita, 31.790 (15,9%) já foram confirmados como covid-19. No entanto, a pasta não forneceu detalhes sobre as profissões dos infectados. O estado de São Paulo concentra a maior parte de diagnósticos, com 14.831 profissionais de saúde com confirmação de covid-19. Atrás, seguem Rio de Janeiro (4.451), Ceará (1.668), Amazonas (1.257) e Bahia (1.174).
Outros 53.677 casos (26,9% do total) já foram descartados. O Ministério acrescentou, ainda, que 114.301 casos (o equivalente a 57,2%) ainda seguem em investigação.
Segundo o secretário-substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, os casos suspeitos englobam todos os profissionais que foram afastados ao apresentarem quadros de febre, dor de garganta e tosse, independentemente de se tratar do novo coronavírus.
"Esse profissional tem que ser afastado preventivamente e tem que ser feito o teste justamente para se identificar se ele esta infectado com o coronavírus ou não. Nesse processo, identificamos 199 mil profissionais que foram notificados dentro do sistema. Podem ter um pouco mais, mas esse é o número real que nós temos", afirmou Macário durante coletiva de imprensa concedida pela pasta.
Abaixo dos auxiliares de enfermagem, os próprios enfermeiros são a segunda categoria mais afetada, com 33.733 dos casos suspeitos.
Confira, abaixo, a lista fornecida pelo Ministério da Saúde com o número de casos suspeitos, entre profissionais de saúde, divididos por categorias:
- Técnico ou Auxiliar em Enfermagem: 68.250 casos (34,2%)
- Enfermeiro: 33.733 casos (16,9%)
- Médico: 26.546 casos (13,3%)
- Recepcionista: 8.610 casos (4,3%)
- Outro tipo de agente de saúde: 5.013 casos (2,5%)
- Agente Comunitário de Saúde: 4.917 casos (2,5%)
- Gestores e especialistas de operações em empresas, secretarias e unidades de serviços de saúde: 4.888 casos (2,4%)
- Fisioterapeuta: 4.179 casos (2,1%)
- Farmacêutico: 3.444 casos (1,7%)
- Biomédico: 3.253 casos (1,6%)
- Outros: 36.935 casos (18,5%)
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