Brasil bate 500 mil casos e chega a 29.314 mortes em dia de protestos
Em dia de protestos em defesa da democracia e pró-governo, o Brasil bateu a marca de meio milhão de casos confirmados de covid-19. Com os novos 16.409 diagnósticos registrados de ontem para hoje, o País agora tem 514.849 pessoas infectadas pelo novo coronavírus.
O número de mortes, por sua vez, chegou a 29.314, com 480 novos óbitos registrados nas últimas 24 horas, segundo atualização do Ministério da Saúde. Hoje, o Brasil está atrás apenas de Estados Unidos (104.115), Reino Unido (38.571) e Itália (33.415) em número de mortes pela covid-19, de acordo com balanço da Universidade Johns Hopkins.
Há ainda 4.208 óbitos em investigação. O número de recuperados é de 206.555.
Em SP e RJ, protestos e confrontos...
Os confrontos entre apoiadores de Jair Bolsonaro (sem partido) e manifestantes contrários ao presidente registrados na Avenida Paulista e no bairro carioca de Copacabana, com a intervenção direta da Polícia Militar, marcaram o acirramento da polarização política e o aumento da hostilidade entre os dois grupos.
Em São Paulo, apoiadores do presidente entraram em confronto com participantes de um ato organizado por torcidas organizadas de futebol que criticavam Bolsonaro e defendiam a democracia. Policiais lançaram bombas de gás e usaram spray de pimenta para conter apenas o lado dos torcedores. O tumulto durou cerca de três horas e deixou ao menos um ferido.
Já no Rio, no mesmo local onde estava sendo realizado um ato pró-governo e de crítica ao STF, um grupo de torcedores que se autodenomina antifascista apareceu para gritar palavras de ordem contra Bolsonaro e acabou reprimido por policiais, que usaram bombas de gás. Um deles foi detido pela Polícia Militar, e a manifestação se dispersou.
... E em Brasília, Bolsonaro passeia a cavalo
Bolsonaro voltou a participar de atos antidemocráticos e anti-STF (Supremo Tribunal Federal) neste domingo. Ele sobrevoou uma manifestação de helicóptero, acenou a apoiadores e, depois de pousar, pegou uma criança no colo e andou a cavalo junto à grade que continha a aglomeração.
Em seu perfil no Twitter, o presidente compartilhou um vídeo de seu passeio e disse que estará "onde o povo estiver". Bolsonaro não usava máscara, como determina o decreto assinado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB-DF).
O presidente ficou por cerca de 25 minutos no local e se dirigiu ao Planalto, antes de retornar ao Palácio da Alvorada. A manifestação foi convocada por redes sociais e a concentração começou em torno das 10h. Bolsonaro chegou por volta de meio-dia.
Entenda como é feita a contagem da Saúde
A confirmação de óbitos e diagnósticos apresentada pelo governo entre um dia e outro não necessariamente ocorreu nas últimas 24 horas.
O Ministério da Saúde explica que a fila de testes provoca atrasos nos registros feitos pelas secretarias. Com isso, muitas das ocorrências podem ser de outras datas.
O UOL já identificou atrasos de mais de 50 dias para a oficialização de mortes.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.