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Contrato entre Fiocruz e AstraZeneca não sofrerá alterações, diz Saúde

A vacina da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com a AstraZeneca, teve os testes suspensos ontem - Lidianne Andrade/MyPhoto Press/Estadão Conteúdo
A vacina da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com a AstraZeneca, teve os testes suspensos ontem Imagem: Lidianne Andrade/MyPhoto Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

09/09/2020 18h44

O contrato firmado em agosto entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica britânica AstraZeneca não sofrerá alterações, informou hoje o Ministério da Saúde.

Ontem, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram a suspensão dos testes da vacina em todo o mundo, depois que um voluntário apresentou um quadro de mielite transversa. A condição, no entanto, foi uma reação adversa leve, segundo o Ministério, e ainda não teve a suposta relação com a imunização confirmada.

Em entrevista coletiva na tarde de hoje, a pasta disse que foi oficialmente informada ontem sobre a pausa nos testes, mas que ainda "é muito cedo para fazer qualquer afirmação sobre falhas".

"O evento ocorrido é natural e precisa ser investigado. É um procedimento de segurança. Há alta expectativa para disponibilização da vacina, mas não podemos perder de vista a segurança do processo e a segurança da população".

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou ontem que "em janeiro a gente começa a vacinar todo mundo". O Ministério, no entanto, disse hoje não saber o quanto o cronograma de imunização será impactado.

A pasta disse que a suspensão dos testes não surpreende, mas que espera uma retomada o quanto antes.