Contrato entre Fiocruz e AstraZeneca não sofrerá alterações, diz Saúde
O contrato firmado em agosto entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a farmacêutica britânica AstraZeneca não sofrerá alterações, informou hoje o Ministério da Saúde.
Ontem, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford anunciaram a suspensão dos testes da vacina em todo o mundo, depois que um voluntário apresentou um quadro de mielite transversa. A condição, no entanto, foi uma reação adversa leve, segundo o Ministério, e ainda não teve a suposta relação com a imunização confirmada.
Em entrevista coletiva na tarde de hoje, a pasta disse que foi oficialmente informada ontem sobre a pausa nos testes, mas que ainda "é muito cedo para fazer qualquer afirmação sobre falhas".
"O evento ocorrido é natural e precisa ser investigado. É um procedimento de segurança. Há alta expectativa para disponibilização da vacina, mas não podemos perder de vista a segurança do processo e a segurança da população".
O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou ontem que "em janeiro a gente começa a vacinar todo mundo". O Ministério, no entanto, disse hoje não saber o quanto o cronograma de imunização será impactado.
A pasta disse que a suspensão dos testes não surpreende, mas que espera uma retomada o quanto antes.
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