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Brasil chega a 138.159 mortes por covid-19, com 809 novos óbitos em 24 h

Sepultamento de vítima de covid-19 no Cemitério da Vila Formosa, na zona leste de São Paulo Imagem: Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

22/09/2020 18h57Atualizada em 22/09/2020 20h54

Com 809 novas mortes registradas nas últimas 24 horas, o Brasil chegou a 138.159 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos do qual o UOL faz parte. O levantamento também aponta 35.252 novos infectados em relação a ontem, totalizando 4.595.335 casos confirmados.

No mundo, apenas Estados Unidos e Índia registraram mais infectados do que o Brasil: 6,8 milhões e 5,5 milhões, respectivamente, de acordo com balanço da Universidade Johns Hopkins.

A média móvel de mortes, calculada com base nos números de mortos dos últimos sete dias, é de 707, o que representa estabilidade em relação aos últimos 14 dias (+4%).

Em relação aos estados, enquanto sete apresentaram alta nesta taxa da média móvel, 11 e o Distrito Federal tiveram desaceleração nas vítimas do novo coronavírus. Outros oito estados apresentaram estabilidade no número de mortes.

Amazonas, Amapá, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte foram os estados que apresentaram aumento na taxa de mortes. Acre, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Roraima, Santa Catarina e Sergipe apresentaram queda na variação das últimas duas semanas.

Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins permaneceram estáveis.

Números da Saúde

Pelos dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 836 novas mortes nas últimas 24 horas, totalizando 138.108 óbitos pela covid-19. O país ainda tem 4.591.604 casos, com mais 33.536 diagnósticos positivos confirmados de ontem para hoje.

O número de pacientes recuperados é de 3.945.627, ainda segundo o governo federal. Outros 507.869 seguem em acompanhamento.

Bolsonaro e a covid na ONU

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) repetiu hoje, em discurso de abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), críticas indiretas a governadores do Brasil pela condução da pandemia.

Na sua avaliação, o governo federal evitou um "mal maior" com as medidas econômicas, a exemplo da criação do auxílio emergencial. Bolsonaro lamentou as mortes, mas adotou um discurso que o acompanha desde o início da pandemia: a de que era preciso ter o mesmo cuidado com o vírus e a economia.

Ele ainda fez críticas à imprensa por sua cobertura sobre a pandemia.

Como aconteceu em grande parte do mundo, parcela da imprensa brasileira também politizou o vírus, disseminando o pânico entre a população. Sob o lema 'fique em casa' e 'a economia a gente vê depois', quase trouxeram o caos social ao país.

Alesp sem sessões presenciais

A Justiça de São Paulo proibiu as sessões presenciais na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) em função da pandemia. A decisão é do juiz Valentino Aparecido de Andrade, da 3ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública da Capital, e foi assinada no último dia 18. A ação foi requerida pela deputada Mônica Seixas (PSOL), da Bancada Ativista.

A proibição vem em meio à contaminação de ao menos dez deputados. Conforme reportagem do UOL publicada no último dia 5, Mônica acusou deputados alinhados a Bolsonaro de não usarem máscara em plenário, expondo outros colegas na Alesp. Os parlamentares negam as acusações.

A decisão cita a posse do ministro Luiz Fux como presidente do STF (Superior Tribunal Federal), que ocorreu de forma presencial. Após o evento, autoridades como o próprio Fux, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o procurador-geral da República, Augusto Aras, entre outros, foram diagnosticados com a covid-19.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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