Com 566 óbitos em 24 h, Brasil mantém queda em média de mortes por covid-19
Com o registro de 566 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o Brasil se mantém há dois dias em tendência de queda na variação de 14 dias da média. As informações foram divulgadas pelo consórcio de veículos de comunicação do qual o UOL faz parte.
Ao todo, o país já tem 156.528 óbitos causados pela doença desde o início da pandemia.
Além disso, foram notificados 29.968 novos casos de covid-19 no país desde ontem, em um total de 5.355.650 diagnósticos da doença provocada pelo novo coronavírus.
No final da tarde, o Ministério da Saúde divulgou 571 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas e um total de 156.471 óbitos desde o início da pandemia.
Desde ontem, foram confirmados 30.026 novos casos de covid-19 no Brasil, totalizando 5.353.656 diagnósticos. O governo federal considera 4.797.872 casos recuperados e afirma que há 399.313 pacientes em acompanhamento.
Média móvel em queda
A média de morte nos últimos 7 dias foi de 471 óbitos, o que representa uma queda de -22% na comparação com duas semanas atrás.
Além disso, catorze estados e o Distrito Federal tiveram queda na média móvel de mortes e dois tiveram alta: Amazonas (83%) e Roraima (22%).
Apesar de apresentar alta, o estado de Roraima teve o número de óbitos variando entre 0 e 5 nos últimos 7 dias, o que representa média móvel de 1,5. Na comparação com 14 dias atrás, cuja média foi 1,2, apresenta-se aceleração.
Entre as regiões, Centro-Oeste (-33%), Nordeste (-21) e Sudeste (-26%) tiveram queda, enquanto as demais tiveram estabilidade: Norte (14%) e Sul (-3%).
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-7%)
- Minas Gerais: queda (-31%)
- Rio de Janeiro: estável (-14%)
- São Paulo: em queda (-32%)
Região Norte
- Acre: estável (0%)
- Amazonas: em aceleração (83%)
- Amapá: estável (0%)
- Pará: queda (-24%)
- Rondônia: queda (-60%)
- Roraima: em aceleração (22%)
- Tocantins: estável (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-17%)
- Bahia: queda (-21%)
- Ceará: queda (-48%)
- Maranhão: queda (-24%)
- Paraíba: estável (-10%)
- Pernambuco: queda (-31%)
- Piauí: estável (4%)
- Rio Grande do Norte: queda (-21%)
- Sergipe: estável (3%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-16%)
- Goiás: queda (-40%)
- Mato Grosso: queda (-28%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-33%)
Região Sul
- Paraná: estável (-4%)
- Rio Grande do Sul: estável (2%)
- Santa Catarina: queda (-20%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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