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Com 288 novas mortes, Brasil tem maior número de estados em alta em outubro

Populares utilizam máscara de proteção devido ao coronavírus, na Avenida Paulista Imagem: Ananda Migliano/Ofotográfico/Folhapress

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/10/2020 18h37Atualizada em 27/10/2020 12h34

Com o registro de 288 novos óbitos nas últimas 24 horas, oito estados apresentaram tendência de alta na média de mortes por covid-19. É o maior número de estados em alta em mais de um mês. As informações são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

Ao todo o país já tem 157.451 óbitos desde o início da pandemia. Desde ontem, houve 17.791 novos casos de covid-19 no Brasil, elevando para 5.411.550 o total de diagnósticos da doença.

Desde o dia 24 de setembro o país não tinha oito estados em alta, tendo variado apenas entre 1 e 3 nas últimas semanas. Amazonas (80%), Ceará (52%) e Acre (43%) apresentaram as maiores altas.

Devido a esse aumento na quantidade de altas, o país voltou a apresentar estabilidade depois de 4 dias em queda. Foram 461 mortes em média nos últimos sete dias, o que representa uma estabilidade de -8%.

Também foram oito a quantidade de estados em queda além do Distrito Federal, e dez foram os estados em estabilidade.

Entre as regiões, Norte (28%) e Sul (27%) tiveram alta e apenas o Centro-Oeste teve queda (-25%). As demais mantiveram estabilidade: Nordeste (-8%) e Sudeste (-13%).

Veja a oscilação nos estados:

  • Aceleração: AC, AM, AP, CE, PE, PR, RS e SC;
  • Estabilidade: ES, MA, PA, PB, PI, RJ, RR, SE, SP e TO;
  • Queda: AL, BA, DF, GO, MG, MS, MT, RN e RO.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (-7%)

  • Minas Gerais: queda (-26%)

  • Rio de Janeiro: estável (-2%)

  • São Paulo: estável (-13%)

Região Norte

  • Acre: em aceleração (43%)

  • Amazonas: aceleração (80%)

  • Amapá: aceleração (17%)

  • Pará: estável (13%)

  • Rondônia: queda (-32%)

  • Roraima: estável (11%)

  • Tocantins: estável (-3%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-19%)

  • Bahia: queda (-24%)

  • Ceará: em aceleração (52%)

  • Maranhão: estável (-6%)

  • Paraíba: estável (-15%)

  • Pernambuco: em aceleração (21%)

  • Piauí: estável (-14%)
  • Rio Grande do Norte: em queda (-35%)

  • Sergipe: estável (-3%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-16%)

  • Goiás: queda (-29%)

  • Mato Grosso: queda (-25%)

  • Mato Grosso do Sul: queda (-21%)

Região Sul

  • Paraná: em aceleração (31%)

  • Rio Grande do Sul: aceleração (28%)

  • Santa Catarina: em aceleração (18%)

Dados da Saúde

O Brasil registrou 263 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, segundo informações divulgadas hoje pelo Ministério da Saúde. No total, o país soma 157.397 óbitos pela doença desde o início da pandemia.

De ontem para hoje, houve 15.726 novos casos em todo o país. O governo federal informa que, no total, o Brasil chegou a 5.409.854 diagnósticos da doença provocada pelo novo corornavírus.

Pelos dados do ministério, 4.865.930 pessoas se recuperaram da doença no Brasil, com 386.527 casos em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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