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Sem dados do ES, Brasil tem 639 mortes em 24 h e sete estados em aceleração

Foram contabilizados 52.084 novos testes positivos nas últimas 24 horas Imagem: Bruna Prado/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

28/11/2020 18h23Atualizada em 28/11/2020 20h37

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, o Brasil registrou entre ontem e hoje 639 novos óbitos pela covid-19. Desde o início da pandemia, 172.637 pessoas morreram no país após contraírem o coronavírus.

Essa atualização não leva em conta o estado do Espírito Santo, que não atualizou seus dados até as 20h de hoje. A média móvel de mortes, calculada com base nos óbitos diários dos últimos sete dias, é de 517, o que representa estabilidade em relação aos últimos 14 dias.

Também foram contabilizados 6.290.160 casos acumulados de covid-19 no país. Foram 52.084 testes positivos nas últimas 24 horas.

Dados do governo federal

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde, foram registrados 587 novos óbitos por covid-19 entre ontem e hoje, totalizando 172.561 pessoas mortas em decorrência do coronavírus.

Também foram contabilizados 51.922 novos testes positivos no país nas últimas 24 horas. Agora, são 6.290.272 casos da doença desde o início da pandemia.

O governo informa, ainda, que 555.172 casos estão em acompanhamento no momento, e 5.562.539 se recuperaram.

Brasil se mantém estável na média móvel de mortes

Os dados do consórcio de veículos de imprensa indicam que, com a média de 517 mortes nos últimos sete dias, o Brasil manteve a estabilidade (5%) adquirida ontem, após 12 dias consecutivos de tendência de aceleração.

Entre as regiões, Centro-Oeste (-45%) foi a única a apresentar queda, enquanto o Sul foi o único a apresentar aceleração (17%). As demais tiveram estabilidade: Nordeste (11%), Norte (14%) e Sudeste (11%).

Sem contar o Espírito Santo, sete estados apresentaram tendência de alta, enquanto dez e o Distrito Federal tiveram queda. Oito foram os estados em estabilidade.

É importante ressaltar, entretanto, que as altas em alguns estados podem ser explicadas pelo apagão de dados que o país viveu no início de novembro. No dia 6, a plataforma de registro de mortes por covid-19 do Ministério da Saúde começou a apresentar problemas. Diversos estados relataram dificuldades.

O estado de São Paulo foi um dos mais afetados, ficando sem divulgar mortes por cinco dias consecutivos. Nos próximos dias, esse problema no sistema deverá impactar os percentuais de tendência de alta, estabilidade ou queda nos estados afetados e também na tendência nacional.

Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.

O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: aceleração (33%) *O estado não divulgou dados de mortos até às 20h de hoje

  • Minas Gerais: estabilidade (-14%)

  • Rio de Janeiro: aceleração (46%)

  • São Paulo: estabilidade (-1%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (11%)

  • Amazonas: aceleração (46%)

  • Amapá: queda (-35%)

  • Pará: estável (14%)

  • Rondônia: aceleração (52%)

  • Roraima: queda (-36%)

  • Tocantins: queda (-48%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)

  • Bahia: estabilidade (-1%)

  • Ceará: aceleração (224%)

  • Maranhão: estabilidade (15%)

  • Paraíba: estável (-12%)

  • Pernambuco: estabilidade (4%)

  • Piauí: queda (-28%)

  • Rio Grande do Norte: queda (-38%)

  • Sergipe: aceleração (63%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-25%)

  • Goiás: queda (-35%)

  • Mato Grosso: queda (-65%)

  • Mato Grosso do Sul: queda (-30%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-23%)

  • Rio Grande do Sul: aceleração (24%)

  • Santa Catarina: aceleração (126%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

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