Prefeitos criticam falta de clareza e cobram governo federal sobre vacinas
A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) fez uma reivindicação ao governo federal hoje. Os municípios criticaram a falta de clareza sobre as vacinas contra covid-19 e pediram mais agilidade na compra e distribuição dos imunizantes.
"É descabido que a União não se coloque, com clareza e efetividade, à frente desse processo para proteger os cidadãos brasileiros e garantir acesso universal à saúde, como determina a Constituição de 1988. A cada dia que passa são centenas de pessoas que perdem a vida pela doença", cobrou a FNP em nota oficial divulgada após uma reunião realizada hoje.
Um dia antes, os governadores do Brasil todo se reuniram com o Ministério da Saúde e fizeram uma cobrança semelhante. Todos gestores exigem que o país não tenha cidades ou estados começando a vacinação em datas diferentes.
"Não é razoável que algumas cidades e estados tenham que lançar mão de estratégias locais de aquisição de vacinas para proteger a população porque o governo federal procrastinou assunto tão importante", cobrou a FNP.
De acordo com a entidade, "imunizar os brasileiros é devolver ao povo a liberdade de conviver, a confiança de trabalhar e a possibilidade de sonhar". E ressaltou que a "a retomada econômica depende da imunização da população".
Preocupação em Florianópolis
Gean Loureiro (DEM), prefeito de Florianópolis, participou da reunião da FNP e fez a cobrança mais dura ao governo federal, além de mostrar preocupação com a situação da pandemia na cidade.
"Um prefeito tem que buscar soluções e temos que ter esse canal direto para ter uma regra da vacinação clara do que vai ser fornecido, quando vai ser fornecido e se vai ser fornecido. Porque se não for fornecido, a gente compra. Só que não queremos investir recurso público no que vai ter fornecimento do governo federal. Essas dúvidas são as dúvidas dos prefeitos aqui", apontou Gean.
O prefeito de Florianópolis também falou sobre a possibilidade de as cidades começarem a vacinação em datas diferentes. "Nosso papel é exigir do governo federal um esclarecimento de como os critérios de vacinação vão funcionar, sob pena de quem seguir orientação do SUS ser acusado de que não se preparou, porque outra cidade se preparou".
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