SP terá 1.000 postos de vacinação fixos e 2.000 "satélites", diz Prefeitura
A Prefeitura de São Paulo apresentou novos detalhes sobre como será a vacinação na capital paulista. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, afirmou que a cidade terá 27 mil profissionais trabalhando para a aplicação do imunizante, que será feita em 1.000 postos de vacinação fixos e 2.000 "satélites".
"Organizamos a estrutura para vacinação na cidade", afirmou o Aparecido, que diz ter iniciado os trabalhos em novembro, quando foram liberados recursos para compra de 15 milhões de seringas e agulhas.
No transporte e logística teremos 12 mil auxiliares e 15 mil profissionais de saúde. Ou seja, 27 mil pessoas envolvidas.
Edson Aparecido, secretário municipal de Saúde
O secretário também falou sobre o funcionamento dos postos de vacinação, que podem variar de acordo com a quantidade de imunizantes que chegará a São Paulo. Esse número ainda não está definido pelo Ministério da Saúde nem pelo governo estadual.
"Temos inicialmente 1.000 postos fixos e 2.000 postos satélites sob coordenação dos postos fixos. Todos georreferenciados. A secretaria deve divulgar onde serão, mas dependemos da quantidade de vacinas que virão do Ministério da Saúde e da secretaria estadual da Saúde", disse o secretário, que prometeu uma campanha de informação sobre a 1ª fase da campanha de vacinação, voltada a idosos, profissionais de saúde e indígenas.
O vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB), prevê uma nova entrevista coletiva assim que a secretaria for informada sobre a quantidade de doses disponibilizadas pelo governo federal.
Vacinação por faixa etária
A oferta do imunizante, disse Aparecido, não será restrita aos postos de vacinação, já que a vacina também será levada a "instituições de longa permanência" de idosos.
Ele disse ainda que os idosos não serão vacinados por faixa etária, número de CPF ou qualquer outro critério. "O funcionamento da vacinação é porta aberta. O idoso chegou, será vacinado."
Programa estadual x plano federal
O governo estadual de São Paulo elaborou um PEI (Programa Estadual de Imunização), divulgado no ano passado, em que promete iniciar a vacinação em 25 de janeiro para o mesmo grupo prioritário citado por Aparecido: idosos, profissionais de saúde e indígenas.
O programa, porém, pode não ser colocado em prática porque o governo federal comprou 100 milhões de doses da vacina CoronaVac e prometeu incluí-las em um PNI (Programa Nacional de Imunização), que deve começar em todos estados no mesmo dia e horário. O governador João Doria (PSDB) tem dito que aceita a mudança, se a data de início da vacinação em todo o país for antes do dia 25.
Hoje, prefeitos disseram que o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu começar a vacinação em 20 de janeiro, mas a informação ainda não foi confirmada pelo ministério.
A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) está fazendo avaliação do pedido de uso emergencial da CoronaVac e vai apresentar uma decisão no próximo domingo.
A farmacêutica AstraZeneca e a Universidade de Oxford, que desenvolveram uma vacina em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), também fizeram a solicitação e vão obter a resposta no mesmo dia.
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