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Prefeitos cobrarão de Pazuello mais vacinas e preferência para professores

Jonas Donizette (PSB) quer melhorar comunicação com Ministério da Saúde - Luiz Granzotto/Divulgação prefeitura de Campinas
Jonas Donizette (PSB) quer melhorar comunicação com Ministério da Saúde Imagem: Luiz Granzotto/Divulgação prefeitura de Campinas

Colaboração para o UOL

19/02/2021 09h07Atualizada em 19/02/2021 11h00

Jonas Donizette (PSB), presidente da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), revelou detalhes do que deve ser debatido hoje, na reunião da organização com o Ministério da Saúde. Os prefeitos pretendem cobrar o governo federal sobre a vacinação contra a covid-19 e vão pedir prioridade para profissionais da educação.

"A reunião vai ter quatro pontos: um é a quantidade e a data que a prefeitura vai receber as próximas vacinas; outro é a preferência para profissionais de educação; terceiro, a habilitação de leitos; e quarto, a campanha nacional, porque faltar vacina é ruim, mas faltar informação é pior ainda", disse Jonas Donizette, em entrevista à Globonews.

Muitos estados estão com dificuldades para completar a imunização de idosos, então Jonas foi perguntado sobre como incluiria os professores nessa vacinação. Ele explicou que a prioridade para eles aconteceria depois que todos os idosos forem imunizados.

"Defendo que, depois que chegar em uma idade onde o perigo de contágio vai diminuindo, podemos fazer ajuste para incluir profissionais de educação de forma geral. Estamos há um ano nessa situação de falta de aula e é inegável: por mais que poder público possa fazer ajustes, um aluno de classe média ou alta tem mais facilidade de estudar que um aluno pobre. Não dá para aceitar essa situação", protestou Donizette.

Ele também disse que a FNP vai pedir, pela segunda vez, uma reunião a cada dez dias com o Ministério da Saúde. Ele lembrou que já tinha feito esse pedido no passado, mas houve espaço de um mês entre os encontros. Segundo Donizette, essa falta de comunicação e as críticas contra a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, foram os principais erros do governo federal na vacinação contra covid-19.