Anvisa decide que vacinas só poderão ser exportadas após autorização

A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu hoje que vacinas contra a covid-19 e oxigênio só poderão ser exportados após sua autorização. A medida é temporária e é uma das ações da Anvisa no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
"A norma dispõe sobre a autorização prévia para fins de exportação de matéria-prima, produto semielaborado, produto a granel ou produto farmacêutico acabado destinados ao combate da covid-19", informou.
Segundo o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, é dever do órgão "antecipar-se e de não ser surpreendido, nem perante o inusitado".
Para a diretora Cristiane Jourdan, a Anvisa não pode oscilar por falta de firmeza. "O Brasil está atravessando um grave momento de pandemia, seja segunda, terceira onda, nova pandemia, o nome que for. Temos dados alarmantes da grave situação pela qual passamos e nessas situações não se pode oscilar por falta de firmeza. Sim, firmeza. É o que a população espera do regulador".
No mês passado, o Instituto Butantan, que produz a vacina CoronaVac no Brasil, cogitou a possibilidade de vender doses a outros países da América do Sul mesmo que a vacinação dos grupos prioritários não tenha sido concluída no Brasil ou no estado de São Paulo. Na época, o diretor do instituto, Dimas Covas, disse que tudo dependia de um posicionamento do Ministério da Saúde.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.