Barroso lamenta recorde de mortes por covid-19: 'muitas eram evitáveis'
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luis Roberto Barroso, lamentou o recorde de mortes nas últimas 24 horas, registrado ontem, de 1.840 pessoas. Em pronunciamento na abertura da sessão da corte hoje (4), ele disse que algumas mortes eram inevitáveis, mas "muitas eram evitáveis".
"Nós tivemos na data de ontem 1.840 mortos de covid-19 no Brasil. Estamos batendo recordes negativos. Algumas dessas mortes eram, como em toda parte do mundo, inevitáveis, mas muitas eram evitáveis. Infelizmente estamos vivendo um momento de desvalorização da vida em que pessoas nos deixam e passam a ser tratadas puramente como números", disse Barroso.
"É muito triste o que está acontecendo no Brasil e é legítimo o sentimento de abandono que as pessoas têm pelo Brasil afora", complementou. O ministro não fez referência nominal a nenhuma autoridade.
Segundo o TSE, entre as vítimas registradas nesta quarta-feira, estão dois servidores da Justiça Eleitoral brasileira: Paulo Henrique Patrício, de Contagem (MG) e Emanuel Abreu Silva, que atuava no Cartório Eleitoral da 116ª Zona, em Fortaleza (CE) como requisitado.
O ministro falou em nome de todos os integrantes do TSE e prestou solidariedade "a todas as pessoas que vem perdendo os seus entes queridos". Foi a terceira vez nesta semana que o país bateu recorde de mortes em 24h, segundo dados do consórcio de imprensa, do qual o UOL faz parte.
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