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Coronavac: Instituto Butantan libera mais 3,3 milhões de doses para a Saúde

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acompanha a liberação, no Instituto Butantan, do lote com 3,3 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde - DEIVIDI CORREA/ESTADÃO CONTEÚDO
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acompanha a liberação, no Instituto Butantan, do lote com 3,3 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde Imagem: DEIVIDI CORREA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

15/03/2021 10h41Atualizada em 15/03/2021 10h54

O Instituto Butantan liberou hoje mais 3,3 milhões de doses da CoronaVac ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde contra covid-19. Amanhã serão entregues mais 2 milhões de doses.

Com a liberação do novo lote, o total de vacinas oferecidas pelo instituto chega a 20,6 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.

"Somente de hoje até quarta-feira estamos entregamos mais vacinas do que o governo federal prometeu e pouco entregou. O Ministério da Saúde promete, promete, promete e só disponibilizou 4 mil doses da vacina de Oxford", disse o governador João Doria (PSDB). Ele acompanhou a liberação das doses ao lado do diretor do Butantan, Dimas Covas.

"Essa semana serão 5,3 milhões doses, a maior entrega em volume. A nossa capacidade está máxima, com duas linhas de produção e vamos continuar assim até o fim de março", disse Dimas à TV Globo.

De acordo com o governo estadual, em março o Butantan entregou 7,1 milhões de vacinas em quatro remessas, quantidade superior a todo o mês de fevereiro, quando foram entregues 4,85 milhões de doses.

O Instituto prevê a próxima entrega, no final deste mês, com 22,7 milhões de doses, encerrando a primeira etapa do acordo. Até o final de abril, o acordo prevê a entrega de 46 milhões de doses da vacina contra a covid-19. Na segunda etapa, o Butantan avalia a entrega de mais de 54 milhões de doses até agosto, totalizando 100 milhões de doses.

Doria critica "negacionismo de Bolsonaro"

Durante a liberação do novo lote de doses da CoronaVac, o governador João Doria voltou a criticar a forma como o presidente Jair Bolsonaro vem conduzindo o combate à pandemia do coronavírus e voltou a chamá-lo de "genocida".

"Já tínhamos aqui a vacina e podiamos ter inicado a vacinação em novembro do ano passado. Teríamos salvo 40% da população. Mas, o negaciosmimo do presidente Jair Bolsonaro impediu que isso acontecesse e continua sendo negacionista, continua comentendo equívocos, fazendo aglomeração e dificultando o trabalho dos governadores", afirmou Doria.

O governador completou dizendo que Bolsonaro "vai ser condenado por tribunais internacionais". "O que ele está promovendo no Brasil é genocídio. Nós estamos matando os brasileiros".