Veja a situação da covid-19 nos estados neste sábado (17)
O Brasil registrou hoje 2.865 novas mortes por causa da covid-19, chegando a um total de 371.889 óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.917 pessoas em decorrência da covid-19 no país. Este é o 87º dia consecutivo em que o índice fica acima de mil.
Os dados não representam quando os óbitos e diagnósticos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar das bases oficiais dos governos.
Onze estados e o DF mantêm estabilidade nos registros, enquanto outros 11 apresentam alta e outros quatro estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (28%)
- Minas Gerais: aceleração (18%)
- Rio de Janeiro: aceleração (18%)
- São Paulo: estabilidade (13%)
Região Norte
- Acre: aceleração (16%)
- Amazonas: estabilidade (-2%)
- Amapá: aceleração (42%)
- Pará: aceleração (43%)
- Rondônia: estabilidade (-9%)
- Roraima: aceleração (63%)
- Tocantins: estabilidade (-4%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (6%)
- Bahia: estabilidade (4%)
- Ceará: estabilidade (-11%)
- Maranhão: estabilidade (9%)
- Paraíba: queda (-27%)
- Pernambuco: aceleração (17%)
- Piauí: estabilidade (10%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (4%)
- Sergipe: aceleração (16%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (-13%)
- Goiás: aceleração (28%)
- Mato Grosso: queda (-20%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-6%)
Região Sul
- Paraná: aceleração (17%)
- Rio Grande do Sul: queda (-25%)
- Santa Catarina: queda (-24%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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