Veja a situação da covid-19 nos estados nesta terça-feira (20)
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.830 pessoas por dia por conta da infecção pelo novo coronavírus. O país completa, hoje, 90 dias seguidos com média móvel acima de mil. Há mais de um mês o índice tem se mantido acima de 2.000.
Apenas a região Sul apresenta queda na variação da média móvel, com -25%. Outras duas estão em aceleração: Norte (23%) e Sudeste (16%). Nordeste (-2%) e Centro-Oeste (-5%), por sua vez, apresentam estabilidade. No geral, o Brasil apresenta um índice considerado estável, de 3%, na variação de 14 dias.
São onze estados e o DF com estabilidade nos registros, enquanto oito apresentam alta e outros sete estão em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (30%)
- Minas Gerais: aceleração (20%)
- Rio de Janeiro: aceleração (26%)
- São Paulo: estabilidade (10%)
Região Norte
- Acre: aceleração (39%)
- Amazonas: estabilidade (-15%)
- Amapá: aceleração (19%)
- Pará: aceleração (53%)
- Rondônia: estabilidade (9%)
- Roraima: aceleração (29%)
- Tocantins: estabilidade (-14%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (5%)
- Bahia: estabilidade (-4%)
- Ceará: estabilidade (9%)
- Maranhão: estabilidade (2%)
- Paraíba: queda (-20%)
- Pernambuco: estabilidade (13%)
- Piauí: queda (-17%)
- Rio Grande do Norte: queda (-25%)
- Sergipe: estabilidade (12%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (-13%)
- Goiás: aceleração (20%)
- Mato Grosso: queda (-30%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-3%)
Região Sul
- Paraná: queda (-23%)
- Rio Grande do Sul: queda (-26%)
- Santa Catarina: queda (-27%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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