Veja a situação da covid-19 nos estados neste domingo (2)
Com 1.210 mortes nas últimas 24 horas, o país segue com média acima de 2.000 óbitos por dia na última semana e atingiu um total de 407.775 perdas pela covid-19 desde março de 2020. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Nos últimos sete dias, morreram, em média, 2.407 pessoas por dia por complicações da infecção pelo coronavírus no Brasil. Este é o 102º dia consecutivo com média móvel acima de mil. Há 47 dias, desde 17 de março, o índice se mantém acima de 2 mil.
Em quatro regiões brasileiras, a média móvel de mortes é considerada em desaceleração: Centro-Oeste (-25%), Norte (-21%), Sudeste (-16%) e Sul (-19%). Só o Nordeste (-5%) segue apresentando estabilidade
Entre os estados, 14 e o DF seguiram a tendência de queda enquanto outros 11 tiveram estabilidade nos registros. Apenas Pernambuco mostrou tendência de aceleração nas mortes por covid-19.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-31%)
- Minas Gerais: estabilidade (-14%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-3%)
- São Paulo: queda (-20%)
Região Norte
- Acre: queda (-21%)
- Amazonas: estabilidade (1%)
- Amapá: queda (-44%)
- Pará: estabilidade (-15%)
- Rondônia: queda (-51%)
- Roraima: estável (-2%)
- Tocantins: estável (-1%)
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (-15%)
- Bahia: queda (-16%)
- Ceará: estabilidade (4%)
- Maranhão: queda (-25%)
- Paraíba: queda (-20%)
- Pernambuco: aceleração (31%)
- Piauí: estabilidade (-10%)
- Rio Grande do Norte: queda (-20%)
- Sergipe: estabilidade (2%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-35%)
- Goiás: queda (-19%)
- Mato Grosso: queda (-30%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-16%)
Região Sul
- Paraná: queda (-17%)
- Rio Grande do Sul: queda (-16%)
- Santa Catarina: estabilidade (-10%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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