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Covid: MPF pede que indígenas não aldeados tenham prioridade na vacinação

Pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas constataram que o risco de um indígena contrair coronavírus é cinco vezes maior em relação aos não indígenas - JURANIR BADARó/ESTADÃO CONTEÚDO
Pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas constataram que o risco de um indígena contrair coronavírus é cinco vezes maior em relação aos não indígenas Imagem: JURANIR BADARó/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL

05/05/2021 21h31

O MPF (Ministério Público Federal) pediu ao Ministério da Saúde e a Secretária de Saúde do Rio Grande do Sul que indígenas não aldeados sejam incluídos no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19. Segundo os promotores, as especificidades imunológicas e epidemiológicas tornam essa população suscetível à doença, sejam aldeados ou não.

Pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas constataram que o risco de um indígena contrair coronavírus é cinco vezes maior em relação aos não indígenas.

De acordo com o MPF, indígenas de diferentes municípios do estado não estão conseguindo ser imunizados porque não vivem em aldeias. Em razão disso, foi recomendado que, no prazo máximo de dez dias, seja promovido o cadastramento no Siasi (Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena) de todos os indígenas não aldeados do Rio Grande do Sul.

Posteriormente, o governo federal terá de enviar as doses necessárias para garantir a vacinação dos indígenas não aldeados.