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Covid: Brasil tem média diária de 2.131 mortes e ultrapassa 420 mil óbitos

Brasil tem mais de 15,1 milhões de casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, segundo o Ministério da Saúde - Michael Dantas/AFP
Brasil tem mais de 15,1 milhões de casos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia, segundo o Ministério da Saúde Imagem: Michael Dantas/AFP

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/05/2021 18h01Atualizada em 08/05/2021 20h46

A média de mortes diárias no país é de 2.131 óbitos neste sábado (8), após o registro de 2.091 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. O Brasil atingiu 421.484 mortos pela doença, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Com o acréscimo de 63.268 novos diagnósticos entre ontem e hoje, são 15.150.628 o número de pessoas já infectadas pelo novo coronavírus no país.

Os dados não indicam quando as mortes e a confirmação dos casos de fato ocorreram, mas, sim, quando passaram a constar nos registros estaduais.

Em relação aos últimos 14 dias, a evolução da média móvel nacional registrou estabilidade pelo 5º dia seguido, com variação de -15%. No entanto, os índices continuam altos, com média de 2.000 mortes diárias pela covid-19 há pelo menos 53 dias.

É o 108º dia consecutivo com média móvel acima de mil.

Quatro estados registraram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. A soma do total de vítimas destes locais (1.343) representa mais do que a metade do total de mortes no país no período:

  • SP - 660
  • MG - 326
  • RJ - 203
  • PR - 154

Apenas Roraima registrou aceleração na média (30%) entre os estados, enquanto 13 tiveram queda (AC, AM, AP, DF, ES, GO, MS, MT, PA, RN, RO, RS e SC) e outros 13 estabilidade (AL, BA, CE, MA, MG, PB, PE, PI, PR, RJ, SE, SP e TO).

Três regiões do país apresentam índices estáveis: Sudeste (-11%), Sul (-10%) e Nordeste (-9%). As outras duas tiveram registros de queda: Centro Oeste (-33%) e Norte (-34%).

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado neste sábado (8), o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 2.202 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, houve 421.316 óbitos causados pela doença.

Pelos dados da pasta, houve 63.430 diagnósticos positivos para o novo coronavírus em todo o país entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 15.145.879 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, 13.677.668 pessoas se recuperaram da doença até o momento, com outras 1.046.895 em acompanhamento.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-33%)

  • Minas Gerais: estável (-15%)

  • Rio de Janeiro: estável (10%)

  • São Paulo: estável (-15%)

Região Norte

  • Acre: queda (-21%)

  • Amazonas: queda (-38%)

  • Amapá: queda (-30%)

  • Pará: queda (-39%)

  • Rondônia: queda (-43%)

  • Roraima: aceleração (30%)

  • Tocantins: estável (1%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (-15%)

  • Bahia: estável (-14%)

  • Ceará: estável (-1%)

  • Maranhão: estável (-7%)

  • Paraíba: estável (-4%)

  • Pernambuco: estável (-15%)

  • Piauí: estável (-4%)

  • Rio Grande do Norte: queda (-29%)

  • Sergipe: estável (8%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-28%)

  • Goiás: queda (-42%)

  • Mato Grosso: queda (-24%)

  • Mato Grosso do Sul: queda (-28%)

Região Sul

  • Paraná: estável (1%)

  • Rio Grande do Sul: queda (-19%)

  • Santa Catarina: queda (-18%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.