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Doria: Insumos para produção da CoronaVac chegam ao Brasil dia 26 de maio

João Doria disse que os insumos para a produção da CoronaVac estão prontos e só precisam da liberação do governo chinês. Imagem: Divulgação/Governo de São Paulo

Lucas Borges Teixeira

Do UOL, em Cajamar (SP)

17/05/2021 14h13Atualizada em 17/05/2021 15h06

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), informou que recebeu hoje a previsão da China para envio da nova remessa de insumos para a produção da CoronaVac, interrompida no Instituto Butantan na semana passada. O lote está previsto para chegar na próxima quarta-feira, 26 de maio.

De acordo com o post feito por Doria nas redes sociais, serão enviados quatro mil litros de IFA (insumo farmacêutico ativo). Esta quantidade será capaz de produzir sete milhões de doses do imunizante.


No início do dia de hoje, Doria havia dito esperar "boas notícias" sobre a liberação pela China. A produção da CoronaVac estava interrompida no Instituto Butantan desde a semana passada. O Instituto chegou a dizer que há 10 mil litros preparados, mas não sabia quantos seriam autorizados para exportação. Com a nova informação do governador de SP, sabe-se que serão quatro mil litros.

"Os insumos estão prontos, acondicionados em ambiente protegido, aguardando a autorização do governo da China, mas temos uma boa expectativa e provavelmente teremos boas notícias amanhã", disse Doria em coletiva na tarde de hoje.

Doria disse que, de lá para cá, houve "avanços nas conversas" com as autoridades chinesas por meio do escritório do Governo de São Paulo na China. Ele atribui o atraso a um suposto acirramento nas relações diplomáticas entre Brasil e China e às "declarações desastrosas do governo federal".

"Hoje, é uma questão política e diplomática. Não é uma questão nem operacional, nem de fabricação e nem contratual. A Sinovac tem cumprido rigorosamente os contratos", declarou.

Na sexta, o Butantan entregou o primeiro lote do novo contrato de 54 milhões de doses ao Ministério da Saúde. O primeiro contrato foi encerrado neste mês com 12 dias de atraso também por falta de insumos.

Agora, são 10 mil litros de matéria-prima, previstos para chegar inicialmente amanhã, represados.

"Neste momento, o que se atrasa é a previsão. Tínhamos a previsão de entregar em maio 12 milhões de doses e, em junho, 6 milhões. É uma programação que vai sofrer atraso", declarou Dimas Covas, diretor do Butantan, em coletiva na sexta.

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