Rio zera segunda dose de vacinas após nova remessa do governo federal

Um novo carregamento, do Ministério da Saúde, com 336.800 mil doses de vacinas contra a covid-19 chegaram ao estado do Rio nesta quarta-feira (18) e serão distribuídos para os municípios. Segundo o secretário de saúde, Alexandre Chieppe, este lote permitirá que as aplicações da segunda dose sejam zeradas em território fluminense. São 174.400 doses de Coronavac, destinadas exclusivamente a cobrir as segundas doses pendentes. Cerca de 56 municípios solicitaram o carregamento do imunizante que estava em falta. Já as 162.400 doses de Oxford/Astrazeneca serão enviadas para todos os municípios, para serem usadas também para a segunda dose de pessoas de 60 a 69 anos. As informações foram divulgadas na manhã de hoje, no Bom Dia Rio.

Segundo a Secretaria de Saúde do Rio, a operação de entrega é realizada por meio de caminhões, vans e helicópteros. Chieppe destacou que as doses devem ser administradas corretamente para que o planejamento de imunização ocorra com sucesso.

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"Reforço a importância de que os gestores municipais sigam as orientações para a aplicação da vacina ao público alvo indicado, garantindo que a segunda dose seja contemplada. Ainda que as vacinas tenham sido enviadas anteriormente em quantitativo compatível para primeira e segunda dose, ouvimos a demanda dos municípios, reunimos os dados e acionamos o Ministério da Saúde para que essas remessas da CoronaVac atendessem doses em atraso e doses que ainda estão no prazo para serem aplicadas. O foco é a imunização da população, e se faz necessário o compromisso com o calendário vacinal preconizado" disse Chieppe, secretário de Estado de Saúde.

Ainda segundo a pasta, Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Maricá retiraram as doses, na tarde desta terça-feira (18), na Central Geral de Armazenagem (CGA) do governo do estado, em Niterói. Duque de Caxias e Nova Iguaçu receberam suas remessas nesta quarta-feira (19) por via terrestre. Já os demais 86 municípios tiveram suas entregas por meio de helicópteros.

A orientação do Ministério da Saúde é que gestantes e puérperas com comorbidades que ainda não tenham recebido a vacina devem ser imunizadas com CoronaVac ou Pfizer. É necessária avaliação médica prévia, e um relatório para apresentação no posto de vacinação. Já as que não têm comorbidades, a vacinação não está disponível.