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Covid-19: Brasil completa dez dias de média móvel de mortes abaixo de 400

Hoje também foram registrados 16.295 novos casos de coronavírus no país -- em média, foram 12.146 diagnósticos - AMANDA PEROBELLI/REUTERS
Hoje também foram registrados 16.295 novos casos de coronavírus no país -- em média, foram 12.146 diagnósticos Imagem: AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Ana Paula Bimbati, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

21/10/2021 19h04Atualizada em 21/10/2021 22h22

O Brasil completa hoje 10 dias com a média móvel de mortes da covid-19 abaixo de 400. Hoje, o índice ficou em 366, segundo dados obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

A média móvel é considerada o dado mais confiável para analisar a pandemia, porque elimina distorções causadas pelo represamento de dados que ocorre aos fins de semana e feriado. Nesses dias, as secretarias trabalham em esquema de plantão.

Nas últimas 24 horas, foram registrados 461 novos óbitos em decorrência do coronavírus. Com isso, o país chega a 604.764 mortes pela doença.

Os estados do Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Sergipe não registraram nenhuma morte de covid-19.

Hoje também foram notificados 16.295 novos casos de coronavírus no país — a média ficou em 12.146. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.696.575 diagnósticos da doença.

O consórcio errou ontem ao dizer que o Acre não divulgou novos números de casos e mortes. O estado não registrou mortes, mas notificou 8 diagnósticos. A informação foi corrigida retroativamente.

Dez estados e o Distrito Federal apresentaram estabilidade na média. Outros dez estão em queda e seis registraram alta. O Brasil está em queda, com -20%.

A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, está em aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Das cinco regiões, o Sudeste e o Centro-Oeste estão em queda, com -33% e -28%, respectivamente. O Sul, Nordeste e Norte apresentaram estabilidade de 11%, 4% e 0%.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (5%)
  • Minas Gerais: estável (-15%)
  • Rio de Janeiro: queda (-44%)
  • São Paulo: queda (-34%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: queda (-40%)
  • Amapá: queda (-40%)
  • Pará: estável (-8%)
  • Rondônia: estável (-7%)
  • Roraima: alta (40%)
  • Tocantins: alta (73%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (0%)
  • Bahia: alta (19%)
  • Ceará: alta (46%)
  • Maranhão: queda (-29%)
  • Paraíba: estável (0%)
  • Pernambuco: queda (-30%)
  • Piauí: alta (18%)
  • Rio Grande do Norte: estável (10%)
  • Sergipe: queda (-20%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-12%)
  • Goiás: queda (-35%)
  • Mato Grosso: queda (-22%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-33%)

Região Sul

  • Paraná: estável (13%)
  • Rio Grande do Sul: alta (18%)
  • Santa Catarina: estável (-4%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que foram notificadas 451 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, o total de óbitos provocados pela doença chegou a 604.679.

Pelos números do ministério, houve 16.853 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.697.341 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.875.999 casos recuperados da doença até o momento em todo o país, com outros 216.663 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.