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Após reuniões, Anvisa aguarda pedidos de aval para vacinação de crianças

Do UOL, em São Paulo

11/11/2021 13h58Atualizada em 11/11/2021 19h35

Após se reunir com laboratórios interessados em pedir aval para a vacinação contra a covid-19 de crianças (entre 5 a 11 anos), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aguarda os pedidos definitivos para autorizar imunizantes contra o novo coronavírus para a faixa.

"Tão logo isso aconteça, teremos a mesma celeridade que tivemos e emitiremos o nosso parecer", disse o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, em entrevista ao UOL News, programa do Canal UOL.

Desde a última sexta-feira (5), representantes da Anvisa se reuniram com integrantes do Instituto Butantan — parceiro do laboratório chinês Sinovac na produção da CoronaVac — e da Pfizer para tratar sobre o assunto.

De acordo com a agência, representantes do Butantan apresentaram dados de estudos sobre a segurança e eficácia da CoronaVac para menores de 17 anos, e os da Anvisa pediram mais informações sobre a faixa etária entre 3 e 12 anos.

Em agosto, a agência não concedeu o aval para a aplicação da CoronaVac em crianças e adolescentes, entre 3 e 17 anos, afirmando que o Butantan precisava fornecer mais dados sobre a eficácia e segurança do imunizante para o público.

Já ao se reunir com representantes da Pfizer, a Anvisa recebeu a indicação de que o pedido formal do laboratório norte-americano para poder vacinar quem tem entre 5 e 11 anos no Brasil será feito o mais breve possível.

Nessas reuniões, são tiradas dúvidas dos laboratórios e feitos esclarecimentos sobre os processos da Anvisa para autorizar uma vacina contra a covid-19, de forma a agilizar a avaliação quando o pedido formal for protocolado, segundo Barra Torres.

Ainda de acordo com o presidente da Anvisa, caso os laboratórios protocolem os pedidos ainda em novembro, é possível que o público entre 5 e 11 anos seja vacinado contra a covid-19 ainda em 2021.

De todo modo, Barra Torres esclareceu que a Anvisa apenas dá o aval — se uma vacina está liberada para uso ou não —, mas a utilização de um imunizante no PNI (Programa Nacional de Imunizações) depende do Ministério da Saúde.