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Brasil tem 78 mortes por covid em 24 h; média segue abaixo de 250 há 9 dias

Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo
Imagem: Robson Rocha/Agência F8/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

28/11/2021 19h47

Hoje, o Brasil registrou 78 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e manteve sua média móvel abaixo de 250, com 227 óbitos — esse panorama permanece há nove dias.

Ao todo, 614.314 pessoas perderam suas vidas para a doença no país. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

A média móvel é o indicador que corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás.

Os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Piauí, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte por covid-19 no último dia.

O Distrito Federal não atualiza os dados da pandemia aos finais de semana. Já o Mato Grosso do Sul e o Tocantins não divulgaram o balanço mais recente dos indicadores hoje.

Dez e o DF estão em tendência de estabilidade, enquanto nove tiveram tendência de queda. Sete unidades da federação estão em aceleração.

As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram tendência de queda. Nordeste e Sudeste, de estabilidade, enquanto o Norte segue em alta.

Hoje também foram registrados 3.422 novos casos de coronavírus no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram registrados 22.078.741 diagnósticos positivos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (0%)
  • Minas Gerais: queda (-34%)
  • Rio de Janeiro: estável (-2%)
  • São Paulo: estável (0%)

Região Norte

  • Acre: estável (0%)
  • Amazonas: alta (67%)
  • Amapá: alta (200%)
  • Pará: estável (-15%)
  • Rondônia: alta (182%)
  • Roraima: alta (300%)
  • Tocantins: queda (-20%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estável (0%)
  • Bahia: estável (8%)
  • Ceará: queda (-27%)
  • Maranhão: estável (0%)
  • Paraíba: alta (106%)
  • Pernambuco: alta (19%)
  • Piauí: queda (-31%)
  • Rio Grande do Norte: estável (-9%)
  • Sergipe: alta (50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-14%)
  • Goiás: queda (-25%)
  • Mato Grosso: estável (7%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-40%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-66%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-21%)
  • Santa Catarina: queda (-30%)

Dados do Ministério da Saúde

O Brasil notificou 92 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 614.278 óbitos em todo o país.

O ministério também informou o registro de 4.043 diagnósticos positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil. O país chegou a um total de 22.080.906 infectados desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 21.293.314 casos recuperados da doença até o momento, com outros 173.314 em acompanhamento.

Com aumento de casos, Serrana (SP) alerta para futuro da pandemia no Brasil

Enquanto o Brasil engatinhava no calendário da vacinação contra a covid-19, no primeiro semestre deste ano, a cidade de Serrana, no interior de São Paulo, era palco de um projeto científico que, entre fevereiro e abril, vacinou em massa sua população e mostrou que a vacina CoronaVac —produzida pelo Instituto Butantan e desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac— diminui a transmissão e as mortes pela doença.

Com o avanço na vacinação nos estados brasileiros ao longo do ano, essa redução dos indicadores pode ser vista em todo o país. Mas, em Serrana, apesar dos índices de internações e mortes permanecerem baixos, houve um salto nos números de novos casos —antecipando o cenário nacional daqui a alguns meses, segundo avaliam cientistas ouvidos pelo UOL.

A previsão já era preocupante antes mesmo da notícia da nova variante ômicron, que surgiu na África do Sul e já circula em alguns países da Europa.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.