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621 mil casos: 1,2% da população da Coreia do Sul pega covid em 24 h

Do UOL, em São Paulo

16/03/2022 23h51

A Coreia do Sul registrou nesta quinta-feira (16) 621.328 novos casos de covid-19, estabelecendo assim outro recorde, impulsionado pela disseminação da variante ômicron, considerada mais transmissível. Isso quer dizer que pelo menos 1,2% da população local testou positivo para a doença em menos de 24 horas. Ontem foram 400.471 contágios. Os dados foram divulgados pela Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul (KDCA).

Com isso, o país eleva o número total para 8.250.592, registrados desde o início da pandemia em março de 2020.

O número de mortos em decorrência da covid mais que dobrou para um recorde de 429, nesta quinta-feira, elevando o total para 11.481.

A Coreia do Sul foi o país que mais registrou casos de covid-19 no mundo na última semana, segundo dados divulgados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), com 2.358.878 contágios em apenas sete dias, seguida pelo Vietnã com 1.795.380.

A maior parte da população sul-coreana apta foi vacinada e já recebeu a dose de reforço. O número de mortes provocadas pelo coronavírus permanece baixo, apesar do nível de contágios no país de 51,7 milhões de pessoas.

A Coreia do Sul flexibilizou as regras de distanciamento social, pressionada pelo setor empresarial, com vários pequenos estabelecimentos comerciais à beira da falência devido às prolongadas restrições sanitárias, mas, em contrapartida, manteve um toque de recolher noturno para os negócios e um limite de seis pessoas para as reuniões particulares.

Mesmo em surto, o país vai acabar com a quarentena obrigatória para pessoas vacinadas que chegam do exterior no próximo dia 21.

Seul abandonou em fevereiro o elogiado programa conhecido como "rastrear, testar, tratar", quando uma onda de casos da variante ômicron ameaçou provocar o colapso de seu sistema de saúde.

Mundo em alerta: pandemia não acabou

Entre os dias 7 e 13 de março, a OMS contabilizou 11,4 milhões de novos casos no mundo, 8% a mais do que na semana anterior, embora no caso das mortes (43 mil) tenha havido uma diminuição de 17%.

O leste da Ásia, que durante meses foi uma das regiões com menor incidência no mundo devido em parte à política "covid zero", foi na semana passada a região do mundo com o maior número de casos relatados - 5 milhões - e também com o maior aumento, 29% acima da semana anterior.

Índice permanece baixo no Brasil

Nesta quinta-feira, o Brasil registrou 354 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, e a média móvel seguiu abaixo de 400 pelo segundo dia consecutivo. Hoje o indicador ficou em 345 óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos—, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins não registraram mortes hoje. Desde o início da pandemia, 656.003 pessoas morreram no Brasil em razão da doença causada pelo coronavírus.

O país completou hoje 20 dias com tendência de queda nas mortes em decorrência da covid-19. Hoje o indicador ficou em -24%. Três regiões seguiram esse cenário de redução: Centro-Oeste (-25%), Nordeste (-43%) e Sudeste (-51%). Já outras duas apresentaram estabilidade: Norte (-10%) e Sul (-10%).

Ao todo, o Brasil somou 44.115 novos casos conhecidos de covid-19.