Covid: Média móvel de casos chega a 28.327, menor índice em mais de 2 meses
A média móvel de casos de covid-19 no Brasil chegou ao seu menor patamar desde 7 de janeiro, quando foram 23.338 registros. Hoje, o índice ficou em 28.327. De janeiro para cá, o país passou por uma nova onda de infecções provocada pela variante ômicron - e a média chegou a ultrapassar 180 mil.
Nas últimas 24 horas, foram 32.100 novos casos conhecidos da doença e, com isso, já foram 29.881.977 diagnósticos positivos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.
Acre, Amapá e Piauí não registraram mortes hoje. Já a equipe de saúde do Rio Grande do Norte teve problemas técnicos e não atualizou os dados. Nas últimas 24 horas, foram 282 óbitos, e a média móvel ficou em 217. Ao todo, desde o início da pandemia, foram 659.294 vidas perdidas no Brasil em decorrência da doença causada pelo coronavírus.
Pelo 33º dia seguido, o país apresenta tendência de queda nas mortes pela doença, com -37%. Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
Quatro das cinco regiões registraram cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-49%), Nordeste (-55%), Norte (-46%) e Sul (-38%). Sudeste foi a única que apresentou estabilidade (-4%).
Entre as unidades da federação, o DF e outros 22 estados seguiram a tendência de queda na média de óbitos. Rio de Janeiro (2%) e Tocantins (0%) ficaram estáveis. Apresentam alta Pernambuco (25%) e Rondônia (44%).
Já a média móvel de casos conhecidos segue tendência de queda há nove dias (-30%) no país. Já em aceleração estão Rondônia (57%), Amapá (17%) e Ceará (21%). Três estados estão em estabilidade: Espírito Santo (-5%), Rio de Janeiro (-8%) e Sergipe (-6%).
As demais unidades da federação seguem a tendência de queda do país.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-55%)
- Minas Gerais: queda (-46%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (2%)
- São Paulo: queda (-29%)
Região Norte
- Acre: queda (-60%)
- Amazonas: queda (-50%)
- Amapá: queda (-33%)
- Pará: queda (-48%)
- Rondônia: aceleração (44%)
- Roraima: queda (-83%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-60%)
- Bahia: queda (-45%)
- Ceará: queda (-51%)
- Maranhão: queda (-38%)
- Paraíba: queda (-43%)
- Pernambuco: aceleração (25%)
- Piauí: queda (-56%)
- Rio Grande do Norte: queda (-86%)
- Sergipe: queda (-25%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-61%)
- Goiás: queda (-44%)
- Mato Grosso: queda (-70%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-20%)
Região Sul
- Paraná: queda (-48%)
- Rio Grande do Sul: queda (-46%)
- Santa Catarina: queda (-68%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, foram notificadas 285 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, como informou o Ministério da Saúde em boletim divulgado hoje (29). Desde o início da pandemia, a doença causou 659.241 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 30.056 testes positivos para o novo coronavírus no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 29.882.397 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 28.618.511 casos recuperados de covid-19 até o momento no país, com outros 604.645 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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