Covid: 164,7 milhões de brasileiros completam vacinação, 76,6% da população

Já são mais de 164,7 milhões de brasileiros que completaram a vacinação contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (9) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 164.734.982 pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 76,68% da população nacional. O levantamento foi realizado a partir dos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Desde as 20h de sexta-feira (6), quando o último boletim foi divulgado pelo consórcio de imprensa, 164.513 habitantes concluíram o ciclo vacinal - destes, 153.619 receberam a segunda dose e outros 10.894, a única. Ainda houve a aplicação de 57.666 primeiras e 410.492 de reforço neste intervalo de tempo, totalizando 632.671 doses ministradas.

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O total de vacinados com a primeira dose chegou a 177.532.063, o equivalente a 82,64% da população do país. Até aqui, 88.344.726 brasileiros foram imunizados com a primeira dose de reforço e 2.001.974, com a segunda de reforço.

Até o momento, 11.947.361 crianças entre 5 e 11 anos foram imunizadas com a dose inicial, o que representa 58,28% da população desta faixa etária; 5.789.298 completaram o esquema vacinal (28,24%).

Em termos percentuais, o estado de São Paulo conta com a maior parcela de sua população com vacinação completa: 85,92% de seus habitantes. A seguir, estão Piauí (85,5%), Ceará (81,6%), Paraná (79,63%) e Rio Grande do Sul (79,06%).

O Piauí se mantém na liderança quanto à porcentagem de aplicação da primeira dose: 93,03% da população local. São Paulo (89,58%), Ceará (86,25%), Paraná (85,27%) e Pernambuco (84,32%) vêm na sequência.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.