Covid: 165,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 76,9% da população
O Brasil alcançou hoje (17) a marca de 165,3 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Até o momento, 165.302.284 pessoas foram imunizadas no país com a segunda dose ou com a dose única, o que representa 76,95% da população. O levantamento foi realizado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de ontem, 76.830 pessoas concluíram o ciclo vacinal, com a aplicação de 72.810 segundas doses e de 4.020 doses únicas. Nesse intervalo, também se vacinaram 33.230 pessoas com a primeira dose e 373.853 com as aplicações de reforço, totalizando 483.913 doses ministradas.
Ao todo, 177.769.148 habitantes tomaram a primeira dose, o correspondente a 82,75% da população do Brasil. O total de imunizados com a primeira dose de reforço chegou a 89.909.499, com 2.304.493 vacinados com a segunda de reforço.
Já são 12.116.592 crianças entre 5 e 11 anos que receberam a dose inicial, o correspondente a 59,1% da população dessa faixa etária; 6.127.585 finalizaram o esquema vacinal (29,89%).
Entre ontem e hoje, 19 estados atualizaram seus dados de vacinação. Em termos percentuais, São Paulo tem a maior parcela da população com vacinação completa: 86,13% de seus habitantes. A seguir, estão o Piauí (85,83%), o Ceará (81,96%), o Paraná (79,94%) e p Rio Grande do Sul (79,11%).
O Piauí se mantém na liderança quanto à aplicação da primeira dose: 93,08% da população local. São Paulo (89,65%), o Ceará (86,41%), o Paraná (85,39%) e Pernambuco (84,57%) vêm na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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