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Covid: Com 47 mortes em 24 h, média móvel fica em 96 e volta à estabilidade

Brasil já registrou mais de 665 mi mortes causadas pela covid-19  - Buda Mendes/Getty Images
Brasil já registrou mais de 665 mi mortes causadas pela covid-19 Imagem: Buda Mendes/Getty Images

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

23/05/2022 18h41Atualizada em 24/05/2022 06h10

Com 47 novas mortes em 24 horas, a média móvel de mortes pela covid-19 voltou a ficar em estabilidade. Hoje, o índice foi de 96. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

O índice variou -1% em relação a 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade. A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Na análise por unidade federativa, nove estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros seis estados e o Distrito Federal, de alta. Em sete estados, a tendência é de queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Roraima e Sergipe não registraram mortes nesta segunda-feira (23). Já Tocantins não divulgou os dados hoje. Desde o início da pandemia, foram 665.727 vidas perdidas no país em decorrência da doença causada pelo coronavírus.

Além disso, o Brasil teve 13.571 novos casos conhecidos da doença nas últimas 24 horas. Com isso, chegou ao acumulado de 30.799.914 testes positivos.

A média móvel de casos ficou em 14.458 e chegou ao quinto dia consecutivo em estabilidade, com variação de -10% em relação a 14 dias atrás.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (0%) e Norte (-15%). Já outras duas têm alta: Norte (29%) e Sul (39%). Enquanto o Sudeste (-41%) registra queda.

Entre as unidades da federação, seis registram tendência de alta; outras seis de estabilidade e 14, de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (200%)
  • Minas Gerais: queda (-56%)
  • Rio de Janeiro: queda (-31%)
  • São Paulo: alta (69%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (4%)
  • Rondônia: queda (-100%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: estabilidade (0%)
  • Ceará: queda (-33%)
  • Maranhão: queda (-100%)
  • Paraíba: queda (-50%)
  • Pernambuco: estabilidade (8%)
  • Piauí: alta (67%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-86%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (36%)
  • Goiás: queda (-33%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-30%)

Região Sul

  • Paraná: alta (29%)
  • Rio Grande do Sul: alta (30%)
  • Santa Catarina: alta (27%)

Dados do governo

Foram notificadas 39 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (23) pelo Ministério da Saúde. Até agora, a doença provocou 665.666 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 12.775 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.803.995 desde o começo da pandemia.

De acordo com o governo federal, houve 29.851.917 casos recuperados da doença até agora, com outros 286.412 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.