Covid: Brasil tem 136 mortes em 24 h e média móvel fica estável pelo 4º dia
O Brasil registrou 136 mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de óbitos ficou em 108 e chegou ao 4º dia de estabilidade. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Hoje, o índice variou 10% em relação a 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, significa estabilidade.
A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O indicador é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.
Duas regiões acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de mortes: Nordeste (6%) e Sudeste (-2%). Já outras três regiões registram tendência de alta: Centro-Oeste (35%), Norte (42%) e Sul (31%).
Na análise por unidade federativa, 13 estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros nove estados, de alta. Em quatro outros estados e no Distrito Federal, a tendência é de queda.
Nesta quinta-feira (26), 16 estados não registraram óbitos: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 666.248 mortes pela doença.
Nas últimas 24 horas também foram 30.033 novos casos conhecidos, chegando ao acumulado de 30.868.945 testes positivos.
A média móvel de casos registra estabilidade pelo 8º dia seguido. Hoje, ficou em 17.313, com variação de -1% em relação a 14 dias atrás. Apenas o Sul acompanha tendência de estabilidade, com variação de -9%. Já as outras três regiões têm queda nos casos: Centro-Oeste (-37%), Nordeste (-21%) e Norte (-27%). Já o Sudeste registra alta, de 22%.
Entre as unidades da federação, nove registram tendência de alta; outras sete de estabilidade e 11, de queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: alta (400%)
- Minas Gerais: alta (127%)
- Rio de Janeiro: queda (-24%)
- São Paulo: estabilidade (-10%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: estabilidade (0%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: alta (80%)
- Rondônia: queda (-67%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-100%)
- Bahia: queda (-25%)
- Ceará: alta (58%)
- Maranhão: estabilidade (0%)
- Paraíba: estabilidade (0%)
- Pernambuco: estabilidade (4%)
- Piauí: estabilidade (0%)
- Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-20%)
- Goiás: alta (52%)
- Mato Grosso: estabilidade (0%)
- Mato Grosso do Sul: alta (50%)
Região Sul
- Paraná: alta (23%)
- Rio Grande do Sul: alta (37%)
- Santa Catarina: alta (16%)
Dados do governo
O Brasil registrou 143 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (26) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, houve 666.180 óbitos provocados pela doença em todo o território nacional.
Pelos dados da pasta, houve 33.910 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 30.880.512 desde o início da pandemia.
Segundo o governo federal, houve 29.917.271 casos recuperados da doença até aqui, com outros 297.061 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.