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Covid: Brasil tem 136 mortes em 24 h e média móvel fica estável pelo 4º dia

Brasil já registrou mais de 666 mil mortes causadas pela covid-19  - Michael Dantas/AFP
Brasil já registrou mais de 666 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Michael Dantas/AFP

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

26/05/2022 18h28Atualizada em 26/05/2022 20h47

O Brasil registrou 136 mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de óbitos ficou em 108 e chegou ao 4º dia de estabilidade. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Hoje, o índice variou 10% em relação a 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, significa estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O indicador é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.

Duas regiões acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de mortes: Nordeste (6%) e Sudeste (-2%). Já outras três regiões registram tendência de alta: Centro-Oeste (35%), Norte (42%) e Sul (31%).

Na análise por unidade federativa, 13 estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros nove estados, de alta. Em quatro outros estados e no Distrito Federal, a tendência é de queda.

Nesta quinta-feira (26), 16 estados não registraram óbitos: Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 666.248 mortes pela doença.

Nas últimas 24 horas também foram 30.033 novos casos conhecidos, chegando ao acumulado de 30.868.945 testes positivos.

A média móvel de casos registra estabilidade pelo 8º dia seguido. Hoje, ficou em 17.313, com variação de -1% em relação a 14 dias atrás. Apenas o Sul acompanha tendência de estabilidade, com variação de -9%. Já as outras três regiões têm queda nos casos: Centro-Oeste (-37%), Nordeste (-21%) e Norte (-27%). Já o Sudeste registra alta, de 22%.

Entre as unidades da federação, nove registram tendência de alta; outras sete de estabilidade e 11, de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (400%)
  • Minas Gerais: alta (127%)
  • Rio de Janeiro: queda (-24%)
  • São Paulo: estabilidade (-10%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (80%)
  • Rondônia: queda (-67%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: queda (-25%)
  • Ceará: alta (58%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: estabilidade (4%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: estabilidade (0%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-20%)
  • Goiás: alta (52%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (50%)

Região Sul

  • Paraná: alta (23%)
  • Rio Grande do Sul: alta (37%)
  • Santa Catarina: alta (16%)

Dados do governo

O Brasil registrou 143 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (26) pelo Ministério da Saúde. Até o momento, houve 666.180 óbitos provocados pela doença em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 33.910 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 30.880.512 desde o início da pandemia.

Segundo o governo federal, houve 29.917.271 casos recuperados da doença até aqui, com outros 297.061 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.