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Covid: Média móvel de mortes volta a registrar alta após dois dias estável

Brasil ultrapassou a marca de 670 mil mortes causadas pela covid-19  - Bruno Kelly
Brasil ultrapassou a marca de 670 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Bruno Kelly

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

24/06/2022 18h17Atualizada em 24/06/2022 20h28

A média móvel de mortes pela covid-19 voltou a registrar alta após dois dias em estabilidade. Hoje o indicador marcou 188, após o registro de 324 óbitos em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou 21% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

Duas regiões acompanham o cenário nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (79%) e Nordeste (81%). Já outras três têm estabilidade: Norte (-12%), Sudeste (14%) e Sul (5%).

O Distrito Federal e 13 estados estão com a média móvel de mortes em alta, 10 em estabilidade e 2 em queda.

Nesta sexta-feira (24) o Acre, Alagoas, o Amapá, o Amazonas, Mato Grosso do Sul, Roraima, e o Sergipe não registraram óbitos. Já o Tocantins não divulgou os dados.

Além disso, o país passou da marca de 670 mil mortes em decorrência da doença causada pelo coronavírus. Hoje o Brasil chegou a um acumulado de 670.282 vidas perdidas.

Nas últimas 24 horas foram 66.993 novos casos conhecidos de covid-19. Com isso, o país teve, desde o início da pandemia, 32.030.729 casos registrados.

A média móvel de testes positivos notificados ficou em 51.361. O índice voltou a ficar em tendência de alta após cinco dias estável, e variou 20% em relação a 14 dias atrás.

Três regiões do país registram alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (34%), Nordeste (105%) e Norte (207%). Já outras duas registram estabilidade: Sudeste (10%) e Sul (8%).

Na análise por unidade da federação, 18 registram tendência de alta na média móvel; 5 de estabilidade e 3 de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (82%)
  • Minas Gerais: alta (23%)
  • Rio de Janeiro: alta (96%)
  • São Paulo: estabilidade (-1%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-31%)
  • Rondônia: alta (100%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: alta (157%)
  • Ceará: estabilidade (0%)
  • Maranhão: alta (300%)
  • Paraíba: alta (300%)
  • Pernambuco: estabilidade (14%)
  • Piauí: alta (450%)
  • Rio Grande do Norte: alta (217%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (443%)
  • Goiás: alta (26%)
  • Mato Grosso: alta (145%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (17%)

Região Sul

  • Paraná: alta (55%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-19%)
  • Santa Catarina: estabilidade (8% )

Dados do governo

O Brasil contabilizou 334 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (24) pelo Ministério da Saúde. Até agora, houve o registro de 670.229 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 60.384 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 32.023.166 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 30.566.088 casos recuperados da doença até aqui, com outros 786.849 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.