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Covid: Média móvel de mortes chega ao oitavo dia consecutivo em alta

Brasil registrou quase 672 mil mortes causadas pela covid-19  - Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo
Brasil registrou quase 672 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

01/07/2022 18h17Atualizada em 01/07/2022 20h34

A média móvel de óbitos pela covid-19 no Brasil ficou hoje em 212 e chegou ao oitavo dia consecutivo em alta. Nas últimas 24 horas foram 298 mortes causadas pela doença. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou 60% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença — dos últimos sete dias.

Todas as cinco regiões do país apresentam alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (81%), Nordeste (102%), Norte (59%), Sudeste (43%) e Sul (77%).

O Distrito Federal e 16 estados estão com a média móvel de mortes em alta, 7 em estabilidade e 3 em queda.

Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram óbitos causados pela covid-19 nesta sexta-feira (1º). O Brasil acumula 671.764 mortes em decorrência da doença.

Além disso, foram 75.749 novos casos conhecidos nas últimas 24 horas. Ao todo o país acumula 32.434.200 positivos notificados desde o início da pandemia.

A média móvel de casos ficou em 57.639, e chegou ao sexto dia em tendência de alta. Hoje o índice variou 67% em relação a 14 dias atrás.

As cinco regiões do país têm alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (21%), Nordeste (147%), Norte (356%), Sudeste (76%) e Sul (26%).

Na análise por unidade da federação, 24 registram tendência de alta na média móvel; 2 de estabilidade e 1 de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (144%)
  • Minas Gerais: alta (25%)
  • Rio de Janeiro: alta (33%)
  • São Paulo: alta (47%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-50%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (-15%)
  • Rondônia: alta (500%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (333%)
  • Bahia: alta (16%)
  • Ceará: alta (363%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: alta (600%)
  • Pernambuco: estabilidade (0%)
  • Piauí: alta (133%)
  • Rio Grande do Norte: alta (460%)
  • Sergipe: alta (33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (122%)
  • Goiás: alta (178%)
  • Mato Grosso: alta (39%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-43%)

Região Sul

  • Paraná: alta (233%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-17%)
  • Santa Catarina: alta (177%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (1º), o Ministério da Saúde informou que o Brasil contabilizou 284 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 671.700 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 76.045 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 32.434.063 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 30.873.682 casos recuperados da doença até aqui, com outros 888.681 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.