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Covid: Estável, média móvel de mortes fica em 221 e é a menor em 25 dias

Desde o início da pandemia foram 678.375 mortes causadas pela covid-19 no Brasil - Carlos Madeiro/UOL
Desde o início da pandemia foram 678.375 mortes causadas pela covid-19 no Brasil Imagem: Carlos Madeiro/UOL
Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

29/07/2022 18h23Atualizada em 29/07/2022 20h30

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 segue em tendência de estabilidade há 12 dias. Hoje, o indicador ficou em 221, e chegou ao menor patamar em 25 dias. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -11% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de - 15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O cálculo considera a média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias.

Três regiões registram estabilidade na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-10%), Nordeste (0%) e Sudeste (-7%). Já o Norte tem alta, de 43%, enquanto o Sul apresenta queda, de -40%.

Em relação às unidades da federação, 5 apresentam alta, 12 estão estáveis e 9 em queda.

Nas últimas 24 horas foram registrados 228 óbitos em decorrência da doença. O Amapá, Mato Grosso do Sul, o Rio Grande do Norte, Roraima, e o Tocantins não registraram mortes nesta sexta-feira (29). Já o Acre não divulgou os dados. Desde o início da pandemia foram 678.375 vidas perdidas no país.

Hoje o Brasil teve 42.816 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo são 33.795.192 testes positivos notificados desde março de 2020.

Já a média móvel ficou em 34.38, menor patamar dos últimos 40 dias. Com isso, o índice chegou ao 8º dia em tendência de queda, variando -41% em relação a 14 dias atrás.

Todas as regiões do país acompanham o cenário nacional de tendência de queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-34%), Nordeste (-63%), Norte (-21%), Sudeste (-39%) e Sul (-16%).

Entre as unidades da federação, uma está em alta, 2 apresentam estabilidade e 22 registram queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (29%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-7%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-2%)
  • São Paulo: estabilidade (-12%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: alta (42%)
  • Amapá: queda (-100%)
  • Pará: alta (138%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-17%)
  • Bahia: estabilidade (0%)
  • Ceará: estabilidade (5%)
  • Maranhão: estabilidade (-9%)
  • Paraíba: queda (-24%)
  • Pernambuco: estabilidade (-11%)
  • Piauí: queda (-20%)
  • Rio Grande do Norte: alta (118%)
  • Sergipe: queda (-19%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-62%)
  • Goiás: estabilidade (-3%)
  • Mato Grosso: queda (-26%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (44%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-55%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-15%)
  • Santa Catarina: queda (-38%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 244 novas mortes provocadas pela covid-19, atingindo um total de 678.313 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são do boletim divulgado hoje (29) pelo Ministério da Saúde.

Pelos números do relatório, houve 41.713 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 33.790.698 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 32.272.604 casos recuperados da doença até o momento, com outros 839.781 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.