Covid: 169 milhões de brasileiros completam vacinação, 78,6% da população
O Brasil superou hoje (29) a marca de 169 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Até agora, 169.019.001 brasileiros foram imunizados com as duas doses ou com a dose única, o equivalente a 78,68% da população nacional. Os dados foram compilados pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.
A partir de hoje, o boletim do consórcio de veículos de imprensa passa a incluir os dados de vacinação das crianças de 3 a 11 anos - 13.331.164 delas receberam a primeira dose até o momento, o correspondente a 50,45% do total desta faixa etária; 8.494.862 concluíram o esquema vacinal (32,15%).
Entre ontem e hoje, 63.945 pessoas finalizaram o ciclo vacinal no país - destas, 58.878 tomaram a segunda dose e outras 5.067, a única. Também foram aplicadas 76.105 primeiras e 393.806 de reforço, totalizando 533.856 doses ministradas neste intervalo de tempo.
Ao todo, 179.872.841 habitantes foram vacinados com a primeira dose, o que representa 83,73% da população do país. Já houve a aplicação de 100.807.817 terceiras e de 21.999.458 quartas.
Desde as 20h de ontem, 21 estados informaram novos dados sobre a vacinação.
O estado de São Paulo conta com a maior porcentagem de sua população com vacinação completa: 87,63% dos habitantes locais. O Piauí (87,51%), o Ceará (84,43%), o Paraná (81,92%) e o Rio Grande do Sul (80,69%) vêm na sequência.
Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 93,74% de seus habitantes. A seguir, aparecem São Paulo (90,28%), o Ceará (87,82%), o Paraná (86,04%) e Pernambuco (85,97%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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