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Covid: Brasil registra 359 novas mortes em 24 h; média móvel fica em 219

Brasil já registrou mais de 680 mil mortes causadas pela covid-19  - Paulo Lopes/BW Press/Estadão Conteúdo
Brasil já registrou mais de 680 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Paulo Lopes/BW Press/Estadão Conteúdo
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

09/08/2022 18h10Atualizada em 09/08/2022 22h38

O Brasil registrou 359 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel ficou em 219 hoje. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Em tendência de estabilidade há 23 dias, o índice variou -4% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, como hoje, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos—, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Quatro regiões do país têm estabilidade na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-9%), Nordeste (-8%), Norte (-13%) e Sudeste (-9%). Já o Sul tem alta, de -28%.

Em relação às unidades da federação, cinco apresentam aceleração da média móvel, 10 estão estáveis e outras 11 em queda.

O Acre, o Amazonas, o Amapá, Roraima e o Tocantins não registraram óbitos nesta terça-feira (9). Desde o início da pandemia foram registradas 680.598 mortes causadas pela doença no país.

Nas últimas 24 horas também foram registrados 30.994 novos casos conhecidos de covid-19. O Brasil já teve 34.065.650 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 25.051 hoje, chegando ao 19º dia em tendência de queda. O indicador variou -31% em comparação com 14 dias atrás.

Quatro regiões seguem tendência nacional de queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-27%), Nordeste (-66%), Sudeste (-86%) e Sul (-23%). Já o Norte registra alta, de 34%.

Na análise pormenorizada, dois estados estão em alta de casos, três estados e o Distrito Federal apresentam estabilidade e outros 21 registram queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-50%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-8%)
  • Rio de Janeiro: alta (18%)
  • São Paulo: estabilidade (-15%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-33%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-16%)
  • Rondônia: estabilidade (8%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: queda (-75%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-38%)
  • Bahia: estabilidade (5%)
  • Ceará: alta (46%)
  • Maranhão: alta (17%)
  • Paraíba: queda (-25%)
  • Pernambuco: estabilidade (-7%)
  • Piauí: queda (-45%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-29%)
  • Sergipe: queda (-60%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-67%)
  • Goiás: estabilidade (4%)
  • Mato Grosso: queda (-19%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-12%)

Região Sul

  • Paraná: alta (44%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (8%)
  • Santa Catarina: alta (23%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil contabilizou 365 novas mortes causadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (9) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, houve 680.531 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos dados do órgão, houve 30.220 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. O total de infectados subiu para 34.066.000 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 32.854.341 casos recuperados da doença até aqui, com outros 531.128 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.