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Covid: Média móvel de casos completa 20 dias em tendência de queda

Brasil já teve 34.095.595 casos de covid-19 notificados desde o início da pandemia - iStock
Brasil já teve 34.095.595 casos de covid-19 notificados desde o início da pandemia Imagem: iStock
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

10/08/2022 18h59Atualizada em 11/08/2022 19h44

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 no Brasil ficou em 24.038 hoje. Com isso, chegou ao 20º dia consecutivo em tendência de queda. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou -32% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, como hoje, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes — ou de casos —, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Quatro regiões seguem tendência nacional de queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-30%), Nordeste (-67%), Sudeste (-86%) e Sul (-22%). Já o Norte registra alta, de 36%.

Entre as unidades da federação, duas estão em alta de casos, três registram estabilidade e outras 22 apresentam queda.

Nesta quarta-feira (10) foram 29.945 novos registros da doença causada pelo coronavírus. Desde o início da pandemia foram 34.095.595 testes positivos notificados.

Nas últimas 24 horas o país também registrou 254 novas mortes em decorrência da covid-19. O Amapá, o Mato Grosso do Sul, o Rio Grande do Norte, Rondônia e o Tocantins não registraram óbitos hoje. Foram 680.852 vidas perdidas no Brasil desde março de 2020.

A média móvel ficou em 217, chegando ao 24º dia em estabilidade. Hoje, o indicador variou -5% em comparação com 14 dias atrás.

Apenas o Sudeste apresenta estabilidade na média móvel de mortes, com -7%. Já o Sul tem alta, de 45%. Por outro lado, outras três regiões registram queda:: Centro-Oeste (-22%), Nordeste (-21%) e Norte (-17%).

Em relação às unidades da federação, cinco apresentam aceleração da média móvel, 11 estão estáveis e outras 11 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-50%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-13%)
  • Rio de Janeiro: alta (32%)
  • São Paulo: estabilidade (-15%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (-50%)
  • Amazonas: queda (-33%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (-13%)
  • Rondônia: queda (-36%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: queda (-50%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-42%)
  • Bahia: estabilidade (-15%)
  • Ceará: alta (39%)
  • Maranhão: alta (17%)
  • Paraíba: estabilidade (-10%)
  • Pernambuco: estabilidade (3%)
  • Piauí: queda (-43%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-72%)
  • Sergipe: queda (-60%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-20%)
  • Goiás: estabilidade (-13%)
  • Mato Grosso: queda (-47%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-12%)

Região Sul

  • Paraná: alta (98%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-2%)
  • Santa Catarina: alta (26%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje (10) que o Brasil computou 255 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. O total de óbitos causados pela doença no país chegou a 680.786 desde o começo da pandemia.

Pelos números do ministério, houve 30.935 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 34.096.935 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.