Covid: 169,4 milhões de brasileiros completam vacinação, 78,8% da população

Hoje (10), o Brasil manteve a marca de 169,4 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Ao todo, pessoas foram imunizadas 169.487.637 pessoas com as duas doses ou com a dose única, o correspondente a 78,89% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, com base nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, 61.747 brasileiros finalizaram o ciclo vacinal - destes, 57.352 tomaram a segunda dose e outros 4.395, a única. Também houve a aplicação de 29.322 primeiras e 338.325 de reforço, totalizando 429.394 doses ministradas neste intervalo.

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O total de vacinados com a primeira dose chegou a 180.260.908, o equivalente a 83,91% da população do país. Já são 102.242.936 imunizados com a terceira dose e 24.173.160 com a quarta.

Com relação à vacinação infantil, 13.524.560 crianças entre 3 e 11 anos receberam a dose inicial, o que representa 51,18% da população desta faixa etária; 8.730.287 concluíram o esquema vacinal (33,04%).

Desde as 20h de ontem, 23 estados atualizaram seus números de vacinação.

O estado de São Paulo conta com a maior porcentagem da população com vacinação completa: 87,76% de seus habitantes. Piauí (87,66%), Ceará (84,67%), Paraná (82,1%) e Rio Grande do Sul (80,82%) vêm na sequência.

Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 93,78% da população local. A seguir, aparecem São Paulo (90,35%), Ceará (88, 07%), Pernambuco (86,4%) e Paraná (86,36%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.