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Covid: Média móvel de mortes fica em 124 e completa 15 dias em queda

Brasil já registrou mais de 684 mil mortes causadas pela covid-19 - Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo
Brasil já registrou mais de 684 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo
Mariana Durães, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

02/09/2022 18h26Atualizada em 02/09/2022 20h18

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 124 hoje e chegou ao 15º dia consecutivo em tendência de queda. Nas últimas 24 horas foram registrados 131 novos óbitos. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O indicador variou -19% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos — dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Três regiões acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-49%), Nordeste (-30%) e Sul (-17%). Já o Norte tem alta, de 24%, enquanto o Sudeste registra estabilidade, de -13%.

Em relação às unidades da federação, três apresentam aceleração da média móvel, seis estão estáveis e outras 16 em queda.

Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Sergipe e Tocantins não registraram mortes nesta sexta-feira (2). Já o Paraná não atualizou dados. Ao todo, o Brasil acumula 684.334 óbitos desde o início da pandemia

Hoje o país ainda registrou 13.180 novos casos conhecidos de covid-19. Desde março de 2020 foram 34.505.351 testes positivos notificados.

Já a média móvel ficou em 19.893 e segue em tendência de alta pelo terceiro dia seguido. O índice variou 26% em comparação com 14 dias atrás.

Todas as regiões do país registram queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-28%), Nordeste (-29%), Norte (-31%), Sudeste (-16%) e Sul (-22%).

Em relação às unidades da federação, três apresentam aceleração da média móvel, três estão estáveis e outras 20 em queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-54%)
  • Minas Gerais: queda (-18%)
  • Rio de Janeiro: alta (103%)
  • São Paulo: queda (-32%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: estabilidade (7%)
  • Amapá: queda (100%)
  • Pará: alta (38%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: alta (200%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-83%)
  • Bahia: queda (-31%)
  • Ceará: estabilidade (3%)
  • Maranhão: queda (-79%)
  • Paraíba: queda (-67%)
  • Pernambuco: estabilidade (3%)
  • Piauí: queda (-36%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-58%)
  • Sergipe: queda (-75%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-57%)
  • Mato Grosso: queda (-20%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-29%)

Região Sul

  • Paraná: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-12%)
  • Santa Catarina: queda (-19%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje (2) que o Brasil reportou 115 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a doença provocou 684.262 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 11.471 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.456.145 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.502.447 casos recuperados da doença até agora, com outros 269.436 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.