Covid: Média de mortes fica em 77 e completa 27 dias abaixo de 100
O Brasil registrou 52 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes ficou em 77 e completou 27 dias abaixo de 100 registros, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
A média móvel de mortes apresenta alta de 27% na comparação com 14 dias.
O Sul acompanha a tendência de estabilidade na média móvel de mortes, com variação de 9% na comparação com 14 dias. Já duas regiões têm queda - Centro-Oeste (-43%) e Norte (-23%) - enquanto outras duas registram alta: Nordeste (34%) e Sudeste (27%).
Em relação às unidades da federação, cinco estão em alta, três encontram-se estáveis e outras 12 estão em queda.
Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins não registraram mortes nesta segunda-feira (3).
Desde o início da pandemia foram 686.421 mortes causadas pela doença.
Nas últimas 24 horas o Brasil teve ainda 5.145 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.726.506 testes positivos notificados desde março de 2020. Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe não divulgaram dados da pandemia hoje.
O Piauí também não divulgou novas informações. A Sesapi (Secretaria de Estado da Saúde) informou que o número de casos e mortes no estado serão repassados agora apenas semanalmente, às terças-feiras, com publicação no site. Os dados de vacinação, porém, continuam a ser divulgados diariamente.
A média móvel de casos ficou em 6.468 e está há quatro dias em estabilidade, com variação de -15%.
Quatro regiões apresentam estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (12%), Norte (12%), Sudeste (10%) e Sul (-9%). Já o Nordeste tem queda, de -26%.
Em relação às unidades da federação, quatro estão em aceleração, quatro registram estabilidade e outras 13 em queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-67%)
- Minas Gerais: queda (-83%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (2%)
- São Paulo: alta (84%)
Região Norte
- Acre: não atualizou os dados hoje
- Amazonas: queda (-36%)
- Amapá: queda (-100%)
- Pará: alta (40%)
- Rondônia: estabilidade (0%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: queda (-100%)
Região Nordeste
- Alagoas: alta (100%)
- Bahia: estabilidade (-11%)
- Ceará: não atualizou os dados hoje
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-100%)
- Pernambuco: alta (41%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
- Sergipe: não atualizou os dados hoje
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-33%)
- Goiás: estabilidade (-8%)
- Mato Grosso: queda (-100%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-67%)
Região Sul
- Paraná: queda (-42%)
- Rio Grande do Sul: queda (-33%)
- Santa Catarina: alta (117%)
Dados do governo
Foram reportadas 51 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 686.371 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 4.996 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.684.529 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 33.875.877 casos recuperados da doença até aqui, com outros 122.281 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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