Covid: 171 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,6% da população
Mais de 171 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19, como aponta o boletim divulgado hoje (17) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até agora, 171.006.744 habitantes foram imunizados com as duas doses ou com a dose única, o correspondente a 79,6% da população nacional. Os dados foram fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de sexta-feira (14), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi veiculado pela última vez, 29.933 pessoas finalizaram o ciclo vacinal - destas, 28.833 tomaram a segunda dose e outras 1.100, a única. Ainda houve a aplicação de 45.507 primeiras e 124.294 de reforço, totalizando 199.734 doses ministradas neste período.
No total, 181.867.123 brasileiros se vacinaram com a primeira dose, o equivalente a 84,66% da população do país. Já são 104.844.937 imunizados com a terceira dose e 34.285.741 com a quarta.
Com relação à vacinação infantil, 14.361.870 crianças entre 3 e 11 anos receberam a dose inicial, o que representa 54,35% da população desta faixa etária; 9.848.512 concluíram o esquema vacinal (37,27%).
O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,35% de seus habitantes. Piauí (88,07%), Ceará (85,67%), Paraná (82,97%) e Rio Grande do Sul (81,55%) aparecem na sequência.
Em termos percentuais, o Piauí continua à frente quanto à aplicação da primeira dose: 94,4% da população local. A seguir, estão Ceará (93,17%), São Paulo (91,02%), Pernambuco (87,07%) e Paraná (87,05%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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