Covid-19: Média móvel de mortes fica em 57 e completa 12 dias abaixo de 100
O Brasil registrou 102 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes ficou em 57 e completou 12 dias abaixo de 100, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.
Em queda há seis dias, a média móvel de mortes registrou variação de -45% em relação há 14 dias.
Duas regiões registram queda na média móvel de mortes: Norte (-37%) e Sudeste (-61%). Já outras duas apresentam alta: Centro-Oeste (17%) e Nordeste (45%). Por outro lado, o Sul registra estabilidade, de 9%.
Em relação às unidades da federação, quatro estão em alta, oito encontram-se estáveis e outras 11 estão em queda.
Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe não registraram mortes nesta quarta-feira (19).
Por questão técnica, os dados do Amapá vieram do Ministério da Saúde, já o Paraná teve aviso de instabilidade nos dados recebidos da pasta. Santa Catarina alertou que os dados em sua plataforma estão "em análise".
As Secretarias de Saúde do Acre e Ceará atualizarão os dados da doença apenas uma vez por semana (às sextas-feiras), bem como o Piauí, que repassará os dados às terças-feiras.
Desde o início da pandemia, foram 687.478 mortes causadas pela doença.
Nas últimas 24 horas, o Brasil teve ainda 8.610 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.813.678 testes positivos notificados desde março de 2020. Mato Grosso não atualizou nenhum dos dados hoje.
A média móvel de casos ficou em 5.098 e está há nove dias em queda, com variação de -18% em relação há 14 dias.
Apenas o Sul acompanha a tendência nacional de queda na média móvel de casos, com variação de -42% em relação há 14 dias. Já duas regiões têm alta - Centro-Oeste (20%) e Nordeste (52%) - enquanto outras duas registram estabilidade: Norte (6%) e Sudeste (-5%).
Entre as unidades da federação, oito têm queda, outras oito registram aceleração e sete apresentam estabilidade.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-33%)
- Minas Gerais: queda (-21%)
- Rio de Janeiro: queda (-80%)
- São Paulo: queda (-62%)
Região Norte
- Acre: não atualizou os dados hoje
- Amazonas: estabilidade (-10%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-53%)
- Rondônia: queda (-100%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: não atualizou os dados hoje
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (0%)
- Bahia: alta (209%)
- Ceará: alta (36%)
- Maranhão: estabilidade (0%)
- Paraíba: estabilidade (0%)
- Pernambuco: alta (59%)
- Piauí: não atualizou os dados hoje
- Rio Grande do Norte: queda (-85%)
- Sergipe: queda (-67%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: estabilidade (0%)
- Mato Grosso: não atualizou os dados hoje
- Mato Grosso do Sul: alta (50%)
Região Sul
- Paraná: queda (-18%)
- Rio Grande do Sul: queda (-43%)
- Santa Catarina: queda (-86%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 97 novas mortes causadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (19) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 687.423 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 8.447 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.771.320 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 33.993.798 casos recuperados da doença até agora, com outros 90.099 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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