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Covid-19: Média móvel de mortes fica em 61 e completa uma semana em queda

Brasil já registrou mais de 34,8 milhões de casos confirmados de covid-19 - Eduardo Anizelli/Folhapress
Brasil já registrou mais de 34,8 milhões de casos confirmados de covid-19 Imagem: Eduardo Anizelli/Folhapress
Isabella Cavalcante, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL, em São Paulo e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

20/10/2022 18h55Atualizada em 21/10/2022 19h43

O Brasil registrou 66 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes ficou em 61, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Em queda há sete dias, a média móvel de mortes registrou variação de -44% em comparação com 14 dias atrás.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Duas regiões registram queda na média móvel de mortes: Norte (-32%) e Sudeste (-61%). Já outras duas apresentam alta: Centro-Oeste (133%) e Nordeste (41%). Por outro lado, o Sul registra estabilidade, de 9%.

Em relação às unidades da federação, quatro estão em alta, nove encontram-se estáveis e outras oito estão em queda.

Desde o início da pandemia, foram 687.544 mortes causadas pela doença.

Nas últimas 24 horas, o Brasil teve ainda 5.096 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, são 34.818.774 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 5.227 e voltou a registrar estabilidade, com variação de -13% em relação há 14 dias. O indicador estava há nove dias em queda.

Apenas o Norte acompanha a tendência nacional de estabilidade na média móvel de casos, com variação de 7% em relação há 14 dias. Já três regiões têm alta —Centro-Oeste (27%), Nordeste (60%) e Sudeste (27%)— enquanto o Sul tem queda, de -35%.

Entre as unidades da federação, duas têm estabilidade, dez registram aceleração e nove apresentam queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-67%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-9%)
  • Rio de Janeiro: queda (-18%)
  • São Paulo: não atualizou os dados hoje

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: estabilidade (13%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-50%)
  • Rondônia: queda (-100%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: alta (142%)
  • Ceará: estabilidade (0%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: alta (65%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: queda (-33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (110%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: alta (29%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-41%)
  • Santa Catarina: queda (-86%)

Dados do Ministério

O Brasil reportou 60 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença causou 687.483 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 4.939 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 34.776.259 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.