Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid-19: Média móvel de mortes fica em 56, há duas semanas abaixo de 100

Mais de 687 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 - Roberto Costa/Código19/Estadão Conteúdo
Mais de 687 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Roberto Costa/Código19/Estadão Conteúdo
Isabella Cavalcante, Ricardo Espina e Hygino Vasconcellos

Do UOL, em São Paulo e Colaboração para o UOL, em São Paulo e em Balneário Camboriú (SC)

21/10/2022 18h39Atualizada em 21/10/2022 20h22

O Brasil registrou 37 novas mortes em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas. A média móvel de mortes ficou em 56 e está há duas semanas abaixo de 100, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Em queda há oito dias, a média móvel de mortes registrou variação de -33% em comparação com 14 dias atrás. Acre, Amapá, Amazonas, Sergipe, Mato Grosso e Santa Catarina não registraram mortes hoje.

Duas regiões registram queda na média móvel de mortes: Norte (-29%) e Sudeste (-52%). Já outras duas apresentam alta: Centro-Oeste (77%) e Nordeste (33%). Por outro lado, o Sul registra estabilidade, de 9%.

Em relação às unidades da federação, oito têm queda, sete registram estabilidade e seis apresentam aceleração na média móvel de mortes.

Desde o início da pandemia, foram 687.581 mortes causadas pela doença.

Nas últimas 24 horas, o Brasil teve ainda 3.400 novos casos conhecidos de covid-19. Ao todo, 34.822.174 são testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 4.811 e registra queda com variação de -21% em relação há 14 dias.

Apenas o Sul acompanha a tendência nacional de queda na média móvel de casos, com variação de -30% em relação há 14 dias. Já duas regiões têm alta —Centro-Oeste (28%), Nordeste (48%) — enquanto outras duas registram estabilidade: Norte (13%) e Sudeste (14%).

Entre as unidades da federação, sete têm queda, cinco registram estabilidade e nove apresentam aceleração.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-100%)
  • Minas Gerais: estabilidade (9%)
  • Rio de Janeiro: queda (-25%)
  • São Paulo: não atualizou os dados hoje

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: estabilidade (13%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-46%)
  • Rondônia: queda (-100%)
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: alta (133%)
  • Ceará: estabilidade (-10%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: alta (60%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: alta (200%)
  • Sergipe: queda (-67%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (70%)
  • Mato Grosso: alta (200%)
  • Mato Grosso do Sul: não atualizou os dados hoje

Região Sul

  • Paraná: alta (58%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-44%)
  • Santa Catarina: queda (-100%)

Dados do Ministério

Em boletim divulgado hoje (21), o Ministério da Saúde informou que foram registradas 44 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 687.527 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 4.203 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, o que fez o total de infectados subir para 34.780.462 desde março de 2020.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.