Covid: 171,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 79,7% da população
O Brasil alcançou a marca de 171,3 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (21) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 171.312.598 milhões de brasileiros foram imunizados com as duas doses ou com a dose única, o correspondente a 79,74% da população nacional. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, 203.949 pessoas finalizaram o esquema vacinal, com a aplicação de 203.362 segundas doses e de 587 únicas. Neste período, também houve 45.208 vacinações com as doses de reforço.
Devido a uma revisão nos dados do Ceará, o total de primeiras doses aplicadas em todo o país desde as 20h de ontem ficou negativo: -2.948.
Até o momento, 181.900.509 habitantes tomaram a primeira dose, o equivalente a 84,67% da população do país. O total de imunizados com a terceira dose chegou a 104.922.254, com 34.512.869 vacinados com a quarta.
Com relação à vacinação infantil, 14.407.103 crianças entre 3 e 11 anos receberam a dose inicial, o que representa 54,52% da população desta faixa etária; 9.911.785 concluíram o ciclo vacinal (37,51%).
O estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,35% da população local. A seguir, estão Piauí (88,1%), Ceará (85,74%), Paraná (83,05%) e Rio Grande do Sul (81,61%).
O Piauí lidera, proporcionalmente, quanto à aplicação da primeira dose: 94,41% de seus habitantes. Ceará (93,05%), São Paulo (91,02%), Pernambuco (87,11%) e Paraná (87,09%) vêm na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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