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BlackBerry processa Facebook e recebe resposta malcriada da rede social

Da EFE, em Nova York

07/03/2018 08h14

A empresa canadense BlackBerry apresentou um processo de violação de patente nesta terça-feira em uma corte federal da Califórnia contra o Facebook e suas subsidiárias Instagram e WhatsApp, os quais acusa de utilizar sua tecnologia de codificação de mensagens e notificações.

Em comunicado enviado à Agência Efe, a empresa canadense disse ter uma "forte reivindicação" contra o Facebook por infringir sua "propriedade intelectual", e acrescentou que procura uma solução legal e apropriada a "vários anos de diálogo" pelo bem de seus acionistas.

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O BlackBerry busca uma ordem judicial que force a empresa fundada por Mark Zuckerberg a fechar aplicativos e sites, entre eles Facebook, Facebook Messenger, WhatsApp e Instagram, além de uma indenização de quantia não especificada, segundo a revista "Variety".

De acordo com o processo, BlackBerry alega que o Facebook e suas subsidiárias criaram aplicativos de mensagem que utilizam sete das suas patentes em âmbitos como segurança, interface de usuário e eficiência da bateria, embora também tenha se mostrado aberta a colaborar.

A marca fundada em 1984, que há uma década dominava o mercado de celulares e agora se centra nos serviços de software e cibersegurança, indicou na sua nota que tem "muito respeito pelo Facebook e pelo valor que puseram nas capacidades de mensagem, algumas das quais foram inventadas pela BlackBerry".

"Como líder da cibersegurança e do software integrado, a perspectiva de BlackBerry é que Facebook, Instagram e WhatsApp poderiam ser grandes parceiros no nosso caminho para um futuro conectado e seguro, e seguimos mantendo-lhes a porta aberta", destacou.

Por sua parte, o Facebook respondeu à notícia do processo através do seu diretor-executivo adjunto, Paul Grewal, que disse ao portal "Recode" que essa ação legal "tristemente reflete o estado atual do negócio de mensagem" da BlackBerry.

"Tendo abandonado seus esforços por inovar, a BlackBerry agora busca taxar a inovação de outros. Pretendemos entrar na disputa", comentou Grewal.

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