Temendo por saúde, diretora da Huawei pode pagar vigilância se for solta
Advogados da diretora financeira da Huawei, Wanzhou Meng, disseram nesta segunda-feira (10) que a empresária chinesa, presa no Canadá, pode pagar pela vigilância que garantiria sua permanência no país se a Justiça a libertar pagando fiança.
A oferta foi realizada hoje durante uma audiência em um tribunal canadense, que julga se ela poderá ser esperar em liberdade a análise do pedido de extradição feito pelos Estados Unidos.
Meng, de 46 anos, foi presa pelo Canadá a pedido do governo americano no último dia 1º de dezembro, em Vancouver.
Na sexta-feira (7), os promotores pediram ao Tribunal Supremo de Columbia Britânica que Meng permaneça presa até que o pedido de extradição americano seja julgado por considerar que a executiva chinesa pode fugir do Canadá.
No entanto, os advogados de Meng afirmaram que a diretora da Huawei e filha do fundador da empresa tem intenção de permanecer no Canadá. Caso o juiz do caso estabeleça uma fiança para libertá-la, ela permaneceria em uma das duas mansões que possui em Vancouver.
A defesa da executiva da Huawei também ofereceu pagar as despesas de duas empresas de vigilância que garantiriam sua permanência no país: uma de segurança para executivos e outra de controle eletrônico para acompanhar seus passos fora da prisão.
Meng também afirmou em uma declaração juramentada que teme por sua saúde. Desde que foi presa, a executiva precisou ser hospitalizada uma vez para tratar de uma crise de hipertensão.
A expectativa é que o juiz William Ehrcke, da Suprema Corte do Canadá, decida hoje sobre a fiança de Weng.
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