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Huawei usa celulares e IA para completar "Sinfonia Inacabada" de Schubert

Em Londres

05/02/2019 10h31

A empresa chinesa de tecnologia Huawei apresenta nesta segunda-feira na Cadogan Hall, de Londres, uma versão "completa" da "Sinfonia Inacabada" de Franz Schubert, composta a partir de um algoritmo de inteligência artificial que utilizou a potência de um dos celulares produzidos pela companhia.

O software analisou as características dos dois primeiros movimentos da sinfonia, composta pelo músico austríaco em 1822. A partir dessas informações, o programa criou uma melodia para os dois últimos movimentos da peça, que Schubert deixou incompleta.

Os engenheiros da Huawei levaram o resultado final da composição computadorizada para o músico e produtor Lucas Cantor, que fez retoques finais para garantir que o estilo fosse "fiel" ao original.

"Minha função era trazer as ideias mais interessantes da inteligência artificial e encher os vazios para que o resultado final pudesse ser interpretado por uma orquestra sinfônica", disse o produtor em comunicado divulgado pela Huawei.

O resultado dessa colaboração com a inteligência artificial mostra que a tecnologia oferece possibilidades incríveis e que pode ter um impacto significativo e positivo na cultura moderna

O diretor da Huawei na Europa, Walter Ji, disse que o objetivo desse trabalho era "ampliar os horizontes do que é humanamente possível e provar o impacto positivo que a tecnologia pode ter na cultura moderna".

"Se nosso smartphone é suficientemente inteligente para fazer isso, até onde eles poderão chegar?", questionou o executivo da Huawei.