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Quer iPhone com velocidade 5G? Tenha paciência até 2020

Apple vai repetir o que fez nas gerações anteriores --3G e 4G - Divulgação
Apple vai repetir o que fez nas gerações anteriores --3G e 4G Imagem: Divulgação

Márcio Padrão

Do UOL, em São Paulo

03/12/2018 11h17Atualizada em 07/05/2020 05h17

A Apple planeja adiar pelo menos até 2020 para colocar em seus iPhones a capacidade de conectar-se à 5G, próxima geração de telefonia de alta velocidade, segundo a agência "Bloomberg", que publicou a história nesta segunda-feira (3).

Segundo fontes anônimas ligadas à Apple disseram à "Bloomberg", a empresa vai repetir o que fez nas gerações anteriores —3G e 4G— e esperar até um ano após a implantação inicial das novas redes nos EUA antes de seu principal produto ter a capacidade de acessá-las. A expectativa é que as primeiras redes comerciais de 5G funcionem nos EUA em 2019.

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Esse rumor já havia sido divulgado no começo de novembro pelo site "Fast Company", mas a nota da "Bloomberg" vem para reforçar a história. Além disso, seria uma ação bastante condizente com a postura da empresa.

No passado, a Apple havia estimado que as novas redes e as primeiras versões de smartphones rivais viriam com problemas como cobertura irregular, e acertou na sua previsão.

Desta vez, os defensores do 5G argumentam que a mudança é uma atualização de velocidade muito maior, fazendo com que a decisão da Apple de esperar seja mais arriscada. O atraso pode tornar mais fácil para rivais como a Samsung conquistarem consumidores com seus novos telefones Galaxy compatíveis com 5G.

A Motorola já lançou este ano o Moto Z3, primeiro celular compatível com 5G, mas ele depende de um Moto Snap, acessório especial da marca, para acessar esta conexão. E o acessório só sai no ano que vem.

A decisão da Apple de ficar de fora do 5G em 2019 pode estar relacionada à disputa da empresa com a Qualcomm, líder em chips com capacidade para 5G, e a aliança da Apple com a Intel para fabricar os modems dos iPhones. A Intel não deverá ter modems disponíveis a tempo para os celulares em 2019.

A Apple não respondeu aos pedidos de comentários da "Bloomberg" sobre o assunto.

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