Huawei cortou produção de celulares? Empresa nega, mas não convence
Resumo da notícia
- Jornal chinês divulgou que a Huawei estaria cortando pedidos a fornecedores
- Porta-voz da empresa negou notícia, mas jornal japonês diz que outro fornecedor confirmou queda nos pedidos
- Huawei está em "lista de boicote" divulgada por Trump, que alega "segurança nacional"
- Com "guerra" com EUA, especulações do tipo preocupam a cúpula da empresa
Após uma notícia de bastidores dizer que a Huawei estaria cortando pedidos a fornecedores de componentes de smartphones, como a Foxconn, a empresa chinesa veio a público na segunda-feira (3) desmentir a informação.
O jornal South China Morning Post foi o primeiro a dizer, no sábado (1º), que "a Foxconn, fabricante de eletrônicos taiwanesa que monta aparelhos para muitas marcas de telefone, incluindo Apple e Xiaomi, interrompeu várias linhas de produção de telefones Huawei nos últimos dias, enquanto a empresa de Shenzhen reduzia pedidos de novos telefones".
Segundo a reportagem da Forbes da segunda-feira, um porta-voz oficial da marca negou que há diferença no volume de produções: "A Huawei refuta essas afirmações, nossos níveis de produção globais são normais, sem ajustes notáveis", disse o porta-voz, que não teve nome revelado, à reportagem.
Só que o jornal japonês Nikkei disse nesta quarta-feira (5), citando fontes próximas ao assunto, que a empresa de semicondutores de Taiwan TSMC também confirmou que os pedidos da Huawei caíram depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, incluiu a empresa chinesa em uma lista de boicote comercial, alegando motivos de segurança nacional. Muita água ainda deve rolar nessa história.
A Huawei, que ultrapassou a Apple e se fixou no 2° lugar do ranking de mercado de smartphones, tem se preocupado com este tipo de notícia, já que a ideia era alcançar a Samsung. Recentemente, o presidente da Honor (uma submarca da Huawei direcionada ao público jovem) revelou que chegar ao patamar da empresa coreana até o fim de 2020 seria difícil.
Boicote americano
O governo dos EUA, insatisfeito com a marca há tempos, tornou pública a "guerra" em maio deste ano. Na ocasião, o presidente norte-americano Donald Trump proibiu que empresas e agências da administração pública do país comprem produtos ou contratem serviços da Huawei.
Google, Intel, Vodafone e outras empresas também decidiram boicotar a Huawei. Desde então, há muita especulação sobre o nível de produção da empresa chinesa.
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